Brasil | La Policía Federal señaló qué Bolsonaro intentó obstruir el juicio por golpe de Estado y pidió asilo a Javier Milei en Argentina

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Denuncian en Brasil a Bolsonaro por intentar obstruir el juicio por golpe de Estado

La Policía Federal de Brasil (PF) denunció el miércoles al expresidente brasileño Jair Bolsonaro y su hijo Eduardo por supuestamente “coaccionar” al Tribunal Supremo de Justicia (TSJ) para intentar obstruir el juicio que enfrentan por intento de golpe de Estado.

En la denuncia contra el exmandatario, enviado al máximo tribunal, se menciona que Bolsonaro habría planeado pedir asilo político al presidente argentino, Javier Milei, luego de encontrar una carta alusiva en su teléfono y documentos anexos, reportaron medios brasileños.

Al concluir sus indagaciones, la Policía presentó evidencias de violaciones de medidas cautelares, como el uso de redes sociales; la reincidencia en conductas ilegales; y la existencia de un riesgo comprobado de fuga.

La carta dirigida al presidente argentino sobre el pedido de asilo se guardó en el celular de Bolsonaro dos días después del lanzamiento de la Operación Tempus Veritatis para investigar a una organización criminal involucrada en el intento de golpe de Estado.

El juez del TSJ, Alexandre de Moraes dio un plazo de 48 horas a la defensa del expresidente, actualmente en prisión domiciliaria, para que explique el hallazgo del documento con un pedido de asilo al Gobierno argentino.

El inicio del juicio que investiga el intento de golpe de Estado en Brasil, que involucra al llamado “núcleo crucial” de la trama, que tiene como acusados al expresidente Jair Bolsonaro, exministros y generales del Ejército brasileño, está previsto para el próximo 2 de septiembre.

De ser hallado culpable, Jair Bolsonaro podría enfrentar una pena de hasta 40 años de prisión.

teleSUR


PF diz que Bolsonaro discutiu pedir asilo político a Milei, na Argentina

A Polícia Federal encontrou um documento em que Jair Bolsonaro (PL) pediria asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei.

O que aconteceu

Segundo relatório da PF, o arquivo encontrado no celular do ex-presidente era editável e sem data. No texto, Bolsonaro escreveu que é «perseguido por motivos e por delitos essencialmente políticos» no Brasil. «Com base em tais diplomas legais, apresento este requerimento, solicitando a concessão de asilo político à minha pessoa, Jair Messias Bolsonaro», diz trecho do arquivo.

O documento teria sido criado por Fernanda Bolsonaro. Para a Polícia Federal, «é possível que o usuário em questão esteja vinculado» à esposa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente.

O material teria sido salvo pela última vez em 10 de fevereiro de 2024. Dois dias antes, uma operação da PF determinou que Bolsonaro entregasse seu passaporte. Na época, o ministro do STF Alexandre de Moraes também proibiu que os investigados conversassem, inclusive através de seus advogados.

No relatório, a PF cita que, dois meses antes dessa data, Bolsonaro informou a Moraes que iria viajar para a posse de Milei. «Segundo a defesa de Jair Bolsonaro, o aviso ocorreu devido às diversas investigações nas quais o ex-presidente era alvo», relembra a Polícia Federal.

Milei é aliado do ex-presidente e já criticou o processo do STF. O presidente da Argentina chamou Bolsonaro de «amigo» e disse que ele «sofre perseguição judicial».

Embora se trate de um único documento em formato editável, sem data e assinatura, seu teor revela que o réu, desde a deflagração da operação Tempus Veritatis, planejou atos para fugir do país, com o objetivo de impedir a aplicação de lei penal.

Polícia Federal

Os elementos informativos encontrados indicam, portanto, que o ex-presidente Jair Bolsonaro tinha em sua posse documento que viabilizaria sua evasão do Brasil em direção à República Argentina, notadamente após a deflagração de investigação pela Polícia Federal com a identificação de materialidade e autoridade delitiva quanto aos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito por organização criminosa.

Bolsonaro e Eduardo indiciados

A PF indiciou o ex-presidente e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por tentativa de obstruir a ação penal da trama golpista. Eduardo está nos Estados Unidos e atua para impor sanções do país ao Brasil. Segundo a PF, o deputado busca atingir diretamente instituições democráticas brasileiras, notadamente o STF e o Congresso, objetivando «subjugá-las a interesses pessoais e específicos» vinculados aos réus julgados na ação da trama golpista.

O pastor Silas Malafaia também é investigado. Ele foi alvo de uma operação da PF hoje e teve o celular apreendido no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, após desembarcar de Lisboa.

UOL


 

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