Presidente Lula vetará ley que reduce condenas a golpistas en Brasil
El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, confirmó este jueves su intención de vetar el proyecto de Ley de Sentencias, conocido como Ley de Dosimetría, aprobado por el Congreso Nacional, que prevé una reducción de penas para los condenados por el intento golpista del 8 de enero de 2023, cuando fueron atacados los tres poderes del Estado brasileño.
Eu tenho dito que as pessoas que cometeram um crime contra a democracia brasileira terão que pagar pelos atos cometidos contra esse país.
Com todo respeito que eu tenho ao Congresso Nacional, na hora que o PL da Dosimetria chegar na minha mesa, eu vetarei.
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— Lula (@LulaOficial) December 19, 2025
La norma legal podría beneficiar directamente al expresidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 años y tres meses de prisión por su presunta participación en los actos antidemocráticos.
Brasil: repudian contubernio entre oposición y bolsonaristas para reducir penas a golpistas por ley
“Si hubo acuerdo, no me informaron. Y si no me informaron, no hubo acuerdo con el Gobierno”, declaró Lula en rueda de prensa, reforzando su postura institucional frente a la iniciativa parlamentaria. “Llevo tiempo diciendo esto, no solo ahora. He dicho que las personas que cometieron un crimen contra la democracia brasileña tendrán que pagar por los actos cometidos contra este país”, sentenció.
El mandatario subrayó que, pese al respeto al Legislativo, “cuando llegue a mi mesa, lo vetaré. Esto no es ningún secreto para nadie”. El proyecto, denunciado por organizaciones y analistas como una virtual amnistía a los golpistas, fue aprobado el miércoles en el Senado con 48 votos a favor y 25 en contra, tras haber obtenido luz verde en la Cámara de Diputados la semana previa.
El Proyecto de Ley de Sentencias propone modificar el régimen de cumplimiento de condenas en delitos contra el Estado Democrático de Derecho y por golpe de Estado. En lugar de sumar todas las penas impuestas, se aplicaría únicamente la más severa. Además, estipula que los condenados podrían cumplir solo el 16% de su pena en régimen cerrado, incluso en casos con violencia, y los reincidentes, el 20%, frente al 30% vigente anteriormente.
Según la sentencia actual, Bolsonaro debería permanecer al menos seis años en prisión cerrada, con libertad condicional posible a partir de 2033. Sin embargo, con la nueva norma podría acceder a la progresión de pena tras cumplir apenas dos años y cuatro meses.
El Gobierno intentó posponer la votación hasta 2026, pero la presión del bloque centrista lo impidió. Mientras tanto, cuatro partidos —PT, PSB, PCdoB y PSOL— presentaron un recurso de amparo ante el Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender la tramitación del proyecto, abriendo la posibilidad de una impugnación directa si este se convierte en ley.
Aunque Lula ejerza su derecho de veto, el Congreso podría revertirlo con mayoría simple, lo que haría que la norma entre en vigor a principios de 2026. Este escenario ha generado una tensa confrontación entre los poderes Ejecutivo y Legislativo, en medio del debate sobre la defensa del Estado democrático en Brasil.
Gleisi diz que Lula vetará projeto que reduz pena de Bolsonaro Ministra critica atuação de Jaques
Wagner, que fez acordo com a oposição por PL da Dosimetria: “Erro lamentável” Sérgio Lima/Poder360 – 26.nov.2025 PODER360 18.dez.2025 (quinta-feira) – 7h01 A ministra da Secretaria das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), afirmou na noite de 4ª feira (17.dez.2025) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetará o PL (Projeto de Lei) da Dosimetria. O projeto, que reduz a pena de presos pelos atos do 8 de Janeiro e de condenados por tentativa de golpe, como Jair Bolsonaro (PL), f…
A ministra também mencionou a atuação de Jaques Wagner (PT-BA), líder do Governo no Senado. Ele afirmou ter feito um acordo com a oposição para votar o PL da Dosimetria. Antes de o texto seguir para o plenário, o senador disse que não havia motivo para “empurrar com a barriga” algo que já estava claro que seria aprovado na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania). “A condução desse tema pela liderança do governo no Senado na CCJ foi um erro lamentável, contrariando a orientação do governo que desde o início foi contrária à proposta”, acrescentou Gleisi.
O texto que passou no plenário, apresentado mais cedo pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), apenas emendou o texto aprovado pela Câmara dos Deputados, a fim de evitar que a mudança seja usada por outros criminosos que estão hoje no sistema carcerário brasileiro. Esperidião limitou sua aplicação aos “fatos relacionados ao dia 8 de janeiro de 2023”, citando a data da invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes por bolsonaristas que queriam uma intervenção militar. A proposta anterior vinha sendo alvo de críticas por potencialmente beneficiar condenados por outros crimes sem relação com a…
REDUÇÃO DE PENAS Bolsonaro foi condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. Ele está preso desde 22 de novembro em uma sala especial da Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A pena foi fixada pelo STF soma as condenações por tentativa de golpe e por abolição do Estado Democrático de Direito. O projeto propõe a adoção do concurso formal, isto é, considera-se somente a pena do crime mais grave e adiciona-se uma fração, que pode variar de 1/6 até metade do tempo da pena. Os crimes cometidos sem violência à pessoa ou grave ameaça,
Os crimes cometidos sem violência à pessoa ou grave ameaça, e que não sejam considerados hediondos, já estão submetidos à regra geral de cumprimento de 16% da pena (ou 20% se reincidentes) para progredir do regime fechado para o semiaberto. Assim, não há novidade no PL quanto a esse ponto….
