Planalto ainda não tem ideia do prejuízo real na imagem do governo

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Redução dos índices de popularidade é significativa e reflete um descontentamento da população.

As demandas da população que tem ocupado as ruas do país para protestar e o temor com a repercussão do movimento nas eleições de 2014 acenderam a luz vermelha no Planalto. Para agravar as preocupações palacianas, as recentes pesquisas de opinião, feitas antes mesmo da onda de protestos, mostram que a popularidade de Dilma Rousseff está caindo. Levantamento do CNI-Ibope divulgado na manhã de ontem mostrou queda de oito pontos percentuais no índice de aprovação do governo, que passou de 63% para 55%. A confiança depositada na presidente e a aprovação do jeito de ela governar também caíram oito pontos.

O tamanho do prejuízo, entretanto, ainda não pode ser calculado. A pesquisa CNI-Ibope foi feita entre 8 e 11 de junho, antes, portanto, da explosão de protestos no Brasil, ocorridos após o dia 13, quando a polícia reagiu de forma violenta ao ato promovido em São Paulo contra o aumento na tarifa do transporte público. O sistema de ônibus e trens urbanos, aliás, não é o único ponto crítico da gestão Dilma. Mais da metade dos entrevistados reprovaram as políticas de segurança pública, de saúde, de educação, os impostos e a taxa de juros. “Saúde, educação e segurança pública são as três áreas mais desaprovadas. O que a gente vê nos protestos são questões, também, sobre esses temas. Eles geram insatisfação, mas, até o momento, não vinham afetando a popularidade da presidente. Talvez até porque são divididos entre os governos federal, estadual e municipal

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