En diplomatura por nuevo mandato, Dilma propone pacto contra la corrupción

359

En un acto solemne en Brasilia, la reelecta jefa de Estado de Brasil, Dilma Rousseff, recibió el diploma de presidente y dijo que en un estado de derecho una elección «no es una guerra, por lo que no produce vencidos».

Además, en un discurso de 20 minutos, habló sobre corrupción y dijo que trabajará para fortalecer a la petrolera estatal Petrobras, involucrada en un escándalo.

«El pueblo elige quien quiere que gobierne y a quien quiere en la oposición. A quien fuera oposición, debe ejercer su papel de la mejor forma posible. Más difícil que saber perder es saber vencer. Quien recibe el voto de la mayoría y no gobierna para todos transforma una victoria mayoritaria en un legado mezquino. Saber vencer es reconocer el derecho a una vida digna para todos los brasileños. Voy a luchar con todas mis fuerzas para que eso se haga realidad, luchar para que todos tengan oportunidades iguales», dijo.

Dilma también se refirió a la corrupción. Afirmó que la lucha contra ese flagelo será una prioridad.

«Este mal de siglos está siendo expurgado ahora. No podemos cerrar los ojos a esto. Llegó la hora de decir basta. Es necesario firmar un gran pacto nacional contra la corrupción», dijo la presidenta, convocando a todos los sectores a participar en este proceso.

En ese sentido, defendió una reforma política y llamó a crear una nueva conciencia pública».

«Quiero ser la presidente que ayudó a hacer este proceso irreversible», dijo.

Refiriéndose claramente a Petrobras, dijo que la empresa saldrá fortalecida del proceso actual.

«La actual realidad sólo aumenta nuestra determinación a implantar una gobernanza responsable. Petrobras es la empresa más estratégica para o Brasil. Tenemos que saber investigar y castigar sin debilitar a Petrobras», afirmó.

Brasil 247

 

Dilma propõe ‘grande pacto’ da sociedade por reforma política em 2015

A presidenta reeleita Dilma Rousseff dedicou boa parte de seu discurso de diplomação para comentar diretamente o escândalo da Petrobras e defendeu energicamente a importância da empresa para o país. Airmou que é fundamental a apuração rigorosa e a punição de casos de corrupção que envolve “alguns funcionários” da empresa, sem que se perca de vista que a companhia é “ícone de eficiência, brasilidade e superação” e base de uma «energia renovadora» para o futuro do Brasil.

Dilma prometeu que o governo empreenderá, a partir dos episódios investigados pela Operação Lava Jato, “a mais eficiente estrutura de governança e controle que uma empresa estatal já teve no Brasil para que fatos como esse não se repitam». E não deixou de criticar indiretamente setores da imprensa e da oposição, associando as “tentativas de desprestigiarem o capital nacional” a momentos da história em que forças políticas se opuseram a interesses nacionais: “Temos de fechar as portas para a corrupção, não para o progresso e para o emprego”. Ela mencionou mais de uma vez a preocupação com a preservação dos empregos e do crescimento sustentável como alicerces de sua política econômica e disse “reservar para o discurso de posse o detalhamento das medidas que serão tomadas para o crescimento com progresso social”.

A diplomada registrou que a corrupção não é um problema contemporâneo do país e assinalou que, como as injustiças sociais, é herança e secular. “Estamos purgando hoje males que carregamos há séculos; assim como a mancha cruel da escravidão ainda deixa traços profundos na desigualdade social, o sistema patrimonialista de poder, que atravessou séculos e séculos da nossa história, nos deixa uma herança nefasta, cujo traço mais marcante é, ainda, a não dissolução plena de laços nocivos entre o que é público e o que é privado. Mas essa herança histórica não pode mais servir de álibi para ninguém e para nada. Chegou a hora de o Brasil dar um basta a esse crime que ainda teima em corroer as nossas entranhas. É preciso arrancar os últimos traços dessa herança nefasta e lançá-los no lixo da história”.

O discurso reiterou que o combate à corrupção passa pela reforma do sistema político. “Não vai ser o emocionalismo e tampouco a caça as bruxas que irão fazer isso. Muito menos a complacência, a ingenuidade e o conformismo. Chegou a hora de firmarmos um grande pacto nacional contra a corrupção, envolvendo todos os setores da sociedade e todas as esferas de governo. Esse pacto vai desaguar na grande reforma política que o Brasil precisa promover a partir do próximo ano.”

Rede Brasil Atual

Más notas sobre el tema