Vicepresidente: PMDB seguirá en el gobierno pero presentará candidato propio en 2018

Sessão solene do Congresso Nacional destinada a reverenciar a vida e a trajetória política de Ulysses Guimarães.
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Temer confirma que PMDB terá candidato à Presidência em 2018

Durante seu discurso hoje (17) no Congresso da Fundação Ulysses Guimarães, o vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, foi interrompido por militantes que gritaram «impeachment” e “Temer presidente”. Ele respondeu aos correligionários que, “por enquanto, não”. “Vamos esperar. Em 2018, vamos lançar um candidato [à Presidência da República]. Temos grandes nomes no PMDB, não eu. Estou encerrando minha vida pública”.

Temer disse que o Programa Uma Ponte para o Futuro, documento com propostas para tirar o Brasil da crise, divulgado em outubro e que está sendo discutido no encontro, não é eleitoral. “Esse programa pode ser uma contribuição para o governo a que eu pertenço para retomar o crescimento, a estabilidade”.

Segundo o vice-presidente, para sair da crise econômica, as mudanças devem ser estruturais e “não apenas cosméticas”. “Devemos escolher nossas prioridades. Temos que equilibrar nossas contas públicas e realizar adequações nos gastos para permitir o controle da inflação, a queda dos juros e a retomada da capacidade de investimento o mais rápido possível. Temos que ter coragem de não fugirmos dessa luta, de não encolhermos diante de qualquer demagogia fácil. A sociedade brasileira exige ousadia e demanda um Estado moderno, ágil e eficaz”.

EBC

 

PMDB não vai sair do governo federal, afirma Michel Temer

Em meio ao debate interno no PMDB sobre a possibilidade do partido desembarcar do governo Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer avaliou nesta terça-feira (17) como natural que a legenda realize essa discussão, mas ressaltou que a sigla não desembarcará da administração federal.

No congresso da Fundação Ulysses Guimarães, centro de estudos do partido, o peemedebista pregou a necessidade de, diante do atual cenário de crise econômica, haver uma «pacificação» e uma «unificação» no país. Segundo ele, os partidos políticos têm neste momento de pensar na união nacional «para não dividir o país».

«Isso é natural (debate sobre desembarque). Nós temos de colaborar com o país e, mesmo as pessoas que querem a saída do governo federal, querem colaborar com o país», disse. «(O PMDB) não vai sair», acrescentou, ao ser perguntado sobre a possibilidade de ruptura com o PT.

O evento, tido como o primeiro passo para o desembarque oficial do partido do governo federal, tornou-se palanque nesta terça-feira (17) de discursos favoráveis ao desembarque imediato da gestão Dilma Rousseff e contrários ao programa econômico lançado pelo vice-presidente, chamado de «Uma Ponte para o Futuro».

Em plenário, no qual os microfones foram abertos para os peemedebistas fazerem críticas ao governo federal, dirigentes e parlamentares da tendência oposicionista da legenda pregaram a substituição de Dilma por Temer e culparam a administração federal pela atual crise econômica.

«O impeachment ou não impeachment não depende da gente, mas tem algo que depende. Não é o afastamento da Dilma Rousseff da presidência da República, mas o afastamento do PMDB dela, para que possamos construir um partido que tenha discurso», disse o ex-ministro Geddel Vieira Lima.

Em linha semelhante, o deputado federal Darcísio Perondi (PMDB-RS) avaliou que o país está à beira de uma «depressão econômica» e defendeu o afastamento da presidente do Palácio do Planalto.

«Nós achamos que do jeito que está não dá e achamos que o Michel Temer está preparado para assumir o pós-impeachment da Dilma Rousseff», disse. «Se não houver essa mudança em até seis meses, o país vai piorar. Ou vocês acreditam em mudanças com o sistema que está no Palácio do Planalto?», questionou.

Jornal Floripa

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