Brasil: el equipo de Bolsonaro confirma que eliminará siete ministerios

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El equipo de transición del presidente electo de Brasil, Jair Bolsonaro, informó ayer, lunes 3 de diciembre, que el futuro Gobierno contará con un total de 22 ministerios. Además, confirmó la extinción de la cartera de Trabajo durante una rueda de prensa en Brasilia.

El ministro extraordinario de transición y futuro titular de la Presidencia, Onyx Lorenzoni, presentó la «estructura definitiva» del Gobierno de Bolsonaro con 22 ministerios y explicó que las atribuciones de la cartera de Trabajo serán «redistribuidas» entre las de Justicia, Economía y Ciudadanía. Lorenzoni también destacó que «varios problemas» han pasado en el Ministerio de Trabajo, en alusión a los supuestos fraudes cometidos en esa cartera y que resultaron en la denuncia el pasado agosto de al menos 26 personas, entre ellas el exministro Helton Yomura.

«En términos generales, el Ministerio de Trabajo pasará a estar insertado mayoritariamente en el Ministerio de Justicia. Ahí está, seguramente, la secretaría que cuida de los registros sindicales, que fueron el centro del problema», precisó Lorenzoni.

El Ministro también detalló que la cartera de Economía se hará cargo de «la cuestión de la fiscalización y políticas públicas para el empleo» y, en menor medida, algunas de las funciones del ahora extinto ministerio serán gestionadas por el de Ciudadanía. Bolsonaro, líder de la emergente extrema derecha de Brasil, ya había anunciado su intención de extinguir el Ministerio de Trabajo, creado en 1930, pero dio marcha atrás después de las duras críticas que recibió por parte de sindicatos, por la justicia laboral y hasta por algunos empresarios. Tras el anuncio, el Ministerio de Trabajo publicó un comunicado en el que rechazó la decisión del equipo de Bolsonaro y afirmó que la medida «atenta» contra la Constitución brasileña.

«Disolver las atribuciones del Ministerio de Trabajo en diversas carteras, sin la adopción de medidas de compensación democrática, retiraría uno de los escenarios en que se promueve la interlocución entre trabajador, empleadores y Estado regulador, esencial a la garantía del equilibrio de las relaciones de trabajo», expresó la institución. De los 29 ministerios que componen el Gobierno del actual mandatario brasileño, Michel Temer, siete dejarán de existir a partir de enero, en línea con la apuesta del presidente electo por promover un «Estado mínimo».

Bolsonaro inicialmente dijo que reduciría los ministerios de su Gobierno a unos «15 o 16», aunque luego admitió que los despachos podrían ser «18 o 19» y ayer su equipo anunció que finalmente serán 22. Algunas de las carteras extintas fueron fusionadas a otras, como es el caso de las de Justicia y Seguridad Pública y que tendrán al exjuez Sergio Moro al frente. Asimismo, fueron creados dos nuevos ministerios, el de Ciudadanía, que integrará las actuales carteras de Desarrollo Social, Deporte, Cultura y parte de la de Trabajo y el de Desarrollo Social.

En tanto, las 22 carteras anunciadas este lunes incluyen al Banco Central y la Abogacía General de la Unión, aunque el equipo de transición de gobierno explicó que ambos deberán perder el estatus de ministerio durante la gestión que se iniciará el 1 de enero.

Bolsonaro ya anunció a 20 de sus futuros ministros, entre ellos varios militares, por lo que solo quedan pendientes los nombres de los titulares de las carteras de Derechos Humanos y Medioambiente.

El Comercio


Governo Bolsonaro anuncia que terá 22 ministros; 7 ministérios serão extintos

O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, anunciou nesta segunda (3) a estrutura do governo Bolsonaro, com sete ministérios a menos. O do Trabalho vai ser extinto e desmembrado em três pastas.

O desenho do futuro governo tem 22 ministros. Inicialmente, o presidente eleito chegou a falar em 15. Atualmente são 29. Abaixo do presidente, de um lado terá a vice-presidência, gabinete do presidente, Assessoria Especial, Assessoria de Comunicação, Advocacia-Geral da União e Banco Central, estes dois com status de ministério.

Do outro lado, também como ministros, Casa Civil, Secretaria Geral, Secretaria de Governo e Gabinete de Segurança Institucional, como já é hoje. E mais: Economia, fusão dos ministérios da Fazenda e Planejamento, vai também agregar a Receita Federal, e parte do atual Ministério da Indústria e Comércio Exterior; Justiça e Segurança Pública; Cidadania, que é uma fusão de três pastas: Esporte, Cultura e Desenvolvimento Social. O Ministério do Trabalho vai ser extinto e incorporado por esses três ministérios.

Onyx Lorenzoni explicou que o setor de concessões de registros sindicais, que é alvo de investigação por suspeita de corrupção, ficará nas mãos do ministro Sérgio Moro: “aquela secretaria que cuida das cartas sindicais que foi foco de problema e vocês mesmos acompanharam isso e sabe o quanto nós tivemos, o país teve de problemas nesta secretaria. Ele vai estar sob controle do Dr. Moro, exatamente pra gente combater um foco de muita dificuldade, de muito problema, que é a concessão de carta sindical”.

Os outros ministérios são: Agricultura; Ciência, Tecnologia e Comunicação; Relações Exteriores; Defesa; Educação; Saúde; Turismo; Infraestrutura, que vai cuidar de Transportes; Desenvolvimento Regional, uma fusão dos ministérios da Integração Nacional e Cidades; Transparência, que hoje é a Controladoria Geral da União; Minas e Energia; Meio Ambiente; e Direitos Humanos, que vai incluir as políticas para as mulheres. Nesses dois últimos ainda não foram definidos os ministros.

Onyx Lorenzoni disse também que as estruturas de algumas secretarias e órgãos ainda não foram definidas. É o caso da Funai, Fundação Nacional do Índio que pode sair da Justiça e passar para a Agricultura.

Desde que foi eleito, Jair Bolsonaro deu prioridade nas negociações políticas para as chamadas bancadas temáticas do Congresso. A ruralista por exemplo, indicou a futura ministra da Agricultura, a deputada Teresa Cristina, do Democratas. A partir desta terça (4), pela primeira vez desde a eleição, Jair Bolsonaro vai receber as bancadas dos partidos. As primeiras vão ser as do MDB, PRB, PR e PSDB. O presidente eleito vai precisar do apoio dos partidos, dos parlamentares para aprovar projetos como a Reforma da Previdência.

O futuro ministro da Casa Civil disse que a base do governo na Câmara pode chegar a 350 dos 513 deputados. E a pouco mais de 40 dos 81 senadores. Número que no Senado não dá garantia ao governo para aprovar projetos importantes.

Onyx disse que vai ser um apoio sem toma lá da cá, sem dar cargos ou verbas em troca de votos: “o toma lá, dá cá usual que se construiu no Brasil ao longo das últimas décadas, inclusive nos estados vai ser completamente reavaliado e revisado. E nós vamos dizer as bancadas que vai ser assim. Nada impede que uma bancada partidária indique um técnico, um médico, um engenheiro. Não tem problema nenhum. Agora, não será com aquele espírito operativo, que a gente sabe o que significa”.

Em nota oficial, o Ministério do Trabalho afirmou que o desmembramento da pasta é inconstitucional e acaba com um dos palcos de interlocução entre os trabalhadores e os empregadores.

O Globo

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