Banco Central de Brasil rechaza propuesta de Bolsonaro de moneda única para el Mercosur

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En un comunicado emitido este sábado, el Banco Central de Brasil rechaza la propuesta del presidente Brasilero, Jair Bolsonaro, de impulsar «unión monetaria» con Argentina.

La entidad financiera indica que no tiene proyectos o estudios en marcha para una unión monetaria con Argentina; además, aclara la importancia de entablar diálogos sobre estabilidad macroeconómica en el país, con el propósito de reducir riesgos y vulnerabilidades en las instituciones.

El pronunciamiento del Banco Central, llega tras la reunión que sostuvo el pasado viernes el presidente Bolsonaro con su homólogo de Argentina Mauricio Macri, donde propuso la creación del «peso real» para que se expanda en los países que integran el Mercado Común del Sur (MERCOSUR) y actúe como «freno de ideas socialistas en Sudamérica».

Por su parte la Cámara Baja de Brasil considera que la negativa del Gobierno Bolsonaro de entablar diálogos y alianzas con actores políticos mundiales llevará al país amazónico a un colapso social muy fuerte.

La insistencia del ejecutivo en implementar propuestas sin diálogo propicia desestabilización institucional y conflicto de poderes en Brasil.

Telesur


Moeda comum é descartada no Banco Central

Apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), o plano de implementar uma moeda única para Brasil e Argentina não está em estudo e não faz parte de nenhuma análise técnica na área econômica no governo.

Em encontro com empresários na quinta (6), em Buenos Aires, Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, discutiram a ideia. O tema já teria sido debatido com o ministro da Economia de Mauricio Macri, Nicolás Dujovne.

Internamente, no Ministério da Economia, as afirmações sobre a criação da moeda única foram recebidas com cautela e aplicação de uma dose de realidade. Auxiliares de Guedes afirmam que não existe nenhuma análise sobre o tema em andamento na pasta.

Após as afirmações do presidente, o BC (Banco Central) se posicionou rapidamente. Por meio de nota, informou que não tem projetos ou estudos sobre eventual união monetária com a Argentina.

Levantar o debate sobre o tema neste momento não seria despropositado, avalia um membro da equipe econômica. O discurso pode fazer parte da estratégia política de Bolsonaro de mostrar que defende uma estabilização econômica da Argentina e, com isso, fortalecer politicamente o liberal Mauricio Macri, que deve tentar reeleição em outubro deste ano.

Nesta sexta (7), Bolsonaro afirmou que foi dado o primeiro passo para “o sonho” de unificar real e peso.

“Houve um primeiro passo para o sonho de uma moeda única. Como aconteceu com o euro lá atrás, pode acontecer o peso real aqui”, disse o presidente em Buenos Aires.

Bolsonaro disse acreditar que o Brasil tem mais a ganhar do que a perder com a unificação. Para ele, a medida seria uma forma de barrar “aventuras socialistas” no continente.

“Uma nova moeda é como um casamento. Você ganha de um lado e perde de outro. Você às vezes quer ver o jogo do Botafogo e não consegue porque sua esposa quer ir ao shopping. Mas, como num casamento, a gente mais ganha do que perde. Temos mais a ganhar do que perder. Com uma moeda única damos uma trava às aventuras socialistas que acontecem em alguns países da América do Sul.”

O presidente acrescentou: “Já falei para vocês que a economia não é meu forte, mas acreditamos no feeling, na bagagem, no conhecimento e no patriotismo do Paulo Guedes”.

Embora Bolsonaro tenha sugerido que o plano começou a caminhar, um auxiliar de Guedes afirma que a proposta deve mesmo ser tratada como um sonho, algo que pode ser positivo no futuro, mas que hoje não é nada além de uma ideia, um ensaio.

A proposta de uma moeda única é uma ideia antiga de Guedes. Em 2008, em artigo publicado pela revista Época, ele defendeu a criação, para toda a América Latina, do “peso real”. O nome é o mesmo do que foi apresentado agora na Argentina.

Na época, Guedes argumentou que a empreitada deflagraria um ciclo de reformas tributária, trabalhista e previdenciária, com efeitos positivos para todo o continente. Desde que o Mercosul foi criado, os países do bloco aventam a possibilidade de criar uma moeda comum, mas nenhuma iniciativa nesse sentido foi concretizada devido às diferenças de políticas cambiais dos membros.

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