Bolsonaro llama «héroe nacional» al torturador de Dilma Rousseff

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Bolsonaro llama «héroe nacional» a principal torturador de la dictadura militar de Brasil

El presidente brasileño Jair Bolsonaro, definió como un «héroe nacional» al coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, uno de los principales líderes del aparato de torturas de la dictadura militar brasileña entre 1964-1985.

Bolsonaro recibió este 8 de agosto en el Palacio del Planalto a María Joseíta Silva Brilhante Ustra, la viuda del militar, y al ser preguntado por los periodistas por el motivo del encuentro, Bolsonaro respondió:

«Ella tiene un corazón enorme, estoy enamorado de ella; no tuve mucho contacto, pero tuve algunos contactos con su marido cuando estaba vivo; un héroe nacional que evitó que Brasil cayese en eso que la izquierda hoy en día quiere», divulgó Sputnik.

Ustra murió a los 83 años en 2015, después de liderar durante años el DOI-Codi de Sao Paulo, órgano de represión política de la dictadura.

Documentos oficiales del propio Ejército recopilados por la Comisión Nacional de la Verdad probaron que en esas dependencias fueron torturadas y asesinadas al menos 50 personas.

En 2016, durante el proceso de «impeachment» de la expresidenta Dilma Rousseff (2011-2016), Bolsonaro dedicó su voto a Ustra en la Cámara de Diputados diciendo que era «el pavor de Dilma Rousseff» (la expresidente fue presa y torturada durante la dictadura).

Debido a esas palabras Bolsonaro se enfrentó a un proceso para anular su mandato por romper el decoro parlamentario y hacer apología de la tortura, pero el caso acabó siendo archivado.

https://youtu.be/yEB9aR_JV-Q

VTV


Gilberto Natalini, torturado por Ustra: «defender torturador é se afastar da raça humana»

O vereador Gilberto Natalini (PV-SP), por meio de sua conta oficial no Twitter, criticou a fala de Bolsonaro que chamou o torturador Ustra de «herói nacional».

Natalini foi torturado por Ustra e disse que «defender tortura e torturador é se afastar da raça humana».

Brasil 247


Saiba quem foi Brilhante Ustra, o “herói” de Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a saudar nesta quinta-feira (8) a memória do torturador e coronel Brilhante Ustra, chefe do DOI-Codi durante a ditadura militar. Para o presidente ele é um “herói nacional”. Ustra morreu em 2015, aos 83 anos.

A fala sobre Ustra foi feita no mesmo dia de um almoço entre o presidente e Maria Joseíta Silva Brilhante Ustra, viúva daquele que é considerado o maior torturador da ditadura militar brasileira.

O DOI-Codi era o órgão de repressão política no período do governo militar. Entre 29 de setembro de 1970 a 23 de janeiro de 1974, período em que o coronel esteve à frente do DOI-Codi, foram registradas ao menos 45 mortes e desaparecimentos forçados, de acordo com relatório elaborado pela Comissão Nacional da Verdade.

O relatório final da Comissão da Verdade apontou 377 pessoas, entre elas Ustra, como responsáveis diretas ou indiretas pela prática de tortura e assassinatos durante a ditadura.

Em 2008, Ustra tornou-se o primeiro militar condenado pela Justiça pela prática de tortura durante o regime.

Saiba em menos de um minuto, no vídeo abaixo, quem foi o “herói” de Bolsonaro.

Revista Forum


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