Petroleros cumplen una semana de paro y realizan un acto junto a Lula

657

Trabajadores de Petrobras continúan huelga nacional en Brasil

Los trabajadores de la petrolera estatal brasileña, Petrobras, mantienen la huelga nacional que iniciaron el 1º de febrero, para exigir la suspensión de los despidos en la Fábrica de Fertilizantes de Nitrógeno de Paraná (Fafen-PR) y el cumplimiento del Acuerdo Colectivo de Trabajo. De concretarse, este 14 de febrero serán despedidas unas 1.000 personas.

Día a día, la Federaçao Única dos Petroleiros (FUP) recibe nuevas adhesiones a la huelga, tanto en áreas operativas como administrativas. Si se cuentan las refinerías y otras áreas de producción, son 50 las unidades en todo el Sistema Petrobras, en 12 estados de Brasil, movilizando alrededor de 18 mil trabajadores.

De todas formas, desde la FUP confirmaron que el suministro de diésel se mantendrá. Asimismo, Petrobras emitió un comunicado en el que dice entender «que el movimiento anunciado es inapropiado e informa que ha tomado las medidas necesarias para garantizar la continuidad de la producción de petróleo y gas, el procesamiento en sus refinerías, así como el suministro del mercado de derivados y las condiciones de seguridad de los trabajadores e instalaciones».

Según informaron, líderes sindicales se han reunido con diputados y senadores del Partido de los Trabajadores (PT) y el Partido Comunista do Brasil (PCdoB) reuniéndose con diputados y senadores de PT y PCdoB y otros partidos menores que tengan un signo progresista, para pedir apoyo para la huelga de los trabajadores petroleros. Los sindicalistas buscan que los parlamentarios y la administración de Petrobras mantengan un encuentro y convencer a representantes de la compañía de reunirse con el Comité Permanente de Negociación de FUP, que ha estado en la sede de la compañía durante siete días, exigiendo el diálogo con la administración de la compañía.

Las relaciones se tensaron aún más este miércoles, cuando la jueza María Helena Motta del Tribunal Regional del Trabajo (TRT), negó una orden de presentada por la empresa para retirar los camiones cisterna de la sede de la compañía, donde los trabajadores ocuparon una habitación.

Del otro lado, en las calles, los trabajadores de la FUP comenzaron una vigilia en las afueras de la sede. Más de 20 trabajadores petroquímicos y familiares de Fafen-PR participan en el campamento establecido, a la espera de los que llegarán este viernes para llevar a cabo un gran acto que contará con la presencia del expresidente y líder del PT, Luiz Inácio Lula da Silva.

Solidaridad internacional

De la concentración en la que participará Lula, también formará parte la Unión Autónoma de Obreros y Empleados de la Compañía del Gas (UAOEGAS), que este jueves envió un comunicado a los medios para confirmar su presencia en Río de Janeiro y manifestó su apoyo a la huelga de los trabajadores de Petrobras.

El Sindicato del gas recordó su que la plataforma de la huelga «denuncia las reiteradas violaciones de la empresa al Acuerdo de Trabajo Colectivo vigente» y se manifestó en contra de aquellos «que tienen como objetivo hacer cambios unilateralmente para presionar a las entidades sindicales a renunciar a los derechos de los trabajadores, con una estrategia de reducción de obligaciones laborales y fiscales para facilitar la venta y privatización de la empresa» impulsadas por «los gobiernos de política económica neoliberal de Michel Temer y Jair Bolsonaro, con su ya fracasada receta de privatizaciones, despidos masivos y ataque frontal a los derechos de los trabajadores y el pueblo en general».

Enmarcados «dentro de las más caras tradiciones internacionalistas del PITCNT», los sindicalistas uruguayos llevarán una propuesta a la FUP para realizar un trabajo coordinado y enfrentar «las acciones neoliberales en ambos países, dada la misma matriz que las origina, y que se encuentra plasmada en la ley de urgente consideración que impulsa el futuro gobierno de la llamada ‘coalición multicolor’ con el anuncio de privatizar y eliminar a ANCAP, ANTEL y MontevideoGas directa o indirectamente, así como el ataque a los derechos de los trabajadores».

República 


Lula participará de ato em apoio aos petroleiros amanhã no RJ

O ex-presidente Lula participará do ato em apoio aos petroleiros que ocupam, desde sexta-feira (31), o quarto andar do prédio da Petrobras no Rio de Janeiro (Edise), e que ocorrerá às 10h desta sexta-feira (07) em frente ao edifício, localizado na Avenida República do Chile, 65.

A manifestação em defesa do caráter público e estatal da Petrobras e em apoio à greve dos petroleiros conta, assim, com um personagem de peso político enorme. Nesse sentido, há o potencial de ser um ato de massas, com o maior líder popular do País, e de enfrentamento direto do regime ditatorial de Jair Bolsonaro.

A presença de Lula possivelmente levará milhares de trabalhadores ao ato, o que é fundamental para reforçar a greve dos petroleiros. A solidariedade, apoio e adesão das outras categorias é necessária para que a greve tenha continuidade e, assim, tenha a possibilidade de sair vitoriosa, revertendo as demissões dos mil trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Araucária (PR) – estopim da greve petroleira – e o seu fechamento, bem como o processo de sucateamento e privatização da maior companhia do Estado brasileiro.

Portanto, todos ao prédio da Petrobras no Rio de Janeiro nesta sexta, às 10h! Que o ato seja uma grande manifestação grevista e amplie o movimento dos petroleiros, contra as demissões, as privatizações, pelo Fora Bolsonaro e anulação de todos os processos judiciais fraudulentos contra Lula!

Causa Operaria


Greve dos petroleiros cresce, negociação não sai e TST volta a bloquear contas dos sindicatos

No sexto dia do movimento, a greve nacional dos trabalhadores do sistema Petrobras atinge 70 unidades em 13 estados, de acordo com balanço divulgado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Sindicatos da base da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) decidiram aderir à paralisação. Enquanto isso, a Justiça do Trabalho determinou bloqueio de contas das entidades, da mesma forma que havia feito no final do ano passado.

A decisão foi mais uma vez do ministro Ives Gandra, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que não vê motivação para o movimento, deflagrado por descumprimento do acordo coletivo de trabalho – assinado em 2019, depois de mediação do próprio TST. No final do ano, ele já havia imposto multas milionárias, que na prática inviabilizariam a atividade sindical. A FUP diz não ter sido notificada da decisão. Agora, ele também autorizou a Petrobras a realizar contratações temporárias, caso julgue necessário.

Apenas na Bacia de Campos, funcionários entregaram a produção a equipes de contingência em 23 plataformas. Os representantes da categoria reivindicam a suspensão de demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) e o cumprimento do acordo coletivo de trabalho. Além da greve, os sindicalistas tentam abrir negociações com ações como a ocupação de uma sala no edifício-sede da empresa, no Rio de Janeiro, desde 31 de janeiro. Ontem, a desembargadora Maria Helena Motta, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), no Rio, negou pedido da Petrobras para desocupar o local. No Paraná, petroquímicos e petroleiros estão acampados há 17 dias diante da Fafen, em protesto contra as aproximadamente mil demissões previstas para começar na semana que vem.

O pedido de desocupação da sala tomou por base decisão liminar do próprio ministro Ives Gandra, que na terça-feira (4) impôs limites à paralisação, como a manutenção de um contingente de 90% do efetivo, fixando multa diária de R$ 500 mil para entidades de maior porte (com base acima de 2 mil empregados, o que abrange a própria FUP e três sindicatos: Norte Fluminense, Bahia e Espírito Santo), e de R$ 250 mil para os demais. No despacho, Gandra colocou-se também à disposição para mediar o conflito – desde que a greve seja suspensa.

Ao negar pedido de desocupação, a juíza do TRT disse que o oficial de Justiça constatou “inexistência de risco de dano ao patrimônio”, com os manifestantes “acomodados pacificamente” em um sala no quarto andar. Portanto, concluiu, não se sustenta a alegação de prejuízo à imagem da empresa. Diferente do que pensa o ministro do TST, que é conhecido por decisões antissindicais e declarações favoráveis à “reforma” trabalhista.

Rede Brasil Atual


VOLVER
Más notas sobre el tema