Brasil supera los 2 millones de contagios y Bolsonaro podría ser juzgado en La Haya por «genocidio»

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Brasil rompe a marca de 2 milhões de infectados pelo novo coronavírus

O Brasil rompeu nesta quinta-feira (16) a marca de 2 milhões de infectados pelo novo coronavírus, alcançando exatos 2.012.151 casos confirmados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O número de mortes causadas pela doença foi a 76.688.

Nas últimas 24 horas, foram 45.403 casos confirmados e 1.322 mortes. É a pior marca diária de óbitos registrada no mês.

Ainda nesta quinta, o estado de São Paulo ultrapassou os 400 mil casos e está perto de registrar 20 mil mortes – até agora, são 19.308.

Fiocruz relata ritmo acelerado

O ritmo de crescimento da epidemia, medido pela média semanal de casos novos de contaminação, voltou a crescer e atinge um percentual semelhante aos da semana de pico da doença, em maio.

As informações são do Boletim Infogripe, da Fiocruz, que indica que os valores semanais estão acima do nível considerado muito alto. O crescimento é puxado principalmente pela proliferação do vírus nos estados do Sul do Basil

O Infogripe considera os casos de internação e morte por síndrome respiratória aguda grave, sendo a covid-19 responsável atualmente por aproximadamente 97% dos casos.

Foi justamente as ocorrências dessa síndrome que haviam diminuído por três semanas e agora se assemelha ao período de 3 a 9 de maio, a décima nona semana epidemiológica.

O que é o novo coronavírus?

Trata-se de uma extensa família de vírus causadores de doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos, os vários tipos de vírus podem provocar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a síndrome respiratório do Oriente Médio (MERS), a crises mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.

Como ajudar quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

Brasil de Fato


El juez del Supremo que habló de «genocidio» le dijo a Bolsonaro que el tema ya está en el TPI

El juez del Supremo Tribunal Federal de Brasil, Gilmar Mendes, alertó al presidente Jair Bolsonaro sobre la posibilidad de que sea procesado por “genocidio” debido a su controvertida política sobre el nuevo coronavirus en el Tribunal Penal Internacional.

Según informó ayer el diario Folha de São Paulo, Mendes, que se encuentra en Europa , habló por teléfono con Bolsonaro el lunes pasado cuando “lo alertó del riesgo de que la gestión de la pandemia llegue al Tribunal Penal Internacional”.

El comentario se sustenta en el hecho de que ya el mes pasado el Tribunal Penal inició el análisis de una denuncia contra Bolsonaro por sus medidas ante la pandemia presentada por el Partido Democrático Laborista (PDT) del excandidato presidencial Ciro Gomes.

El sitio especializado en asuntos jurídicos Conjur explicó que el inicio del análisis de la denuncia no significa que Bolsonaro ya sea formalmente investigado por el Tribunal con sede en La Haya, Holanda.

Mendes telefoneó a Bolsonaro en el contexto de una fuerte polémica, con ribetes de crisis institucional, sobre la gestión del general Eduardo Pazuello frente del Ministerio de Salud.

El propio Mendes había declarado la semana pasada que el Ejército sería cómplice de un “genocidio” al ceder un general en actividad para que comande política sobre el SARS-CoV-2. Esa declaración cayó como una bomba en las Fuerzas Armadas, que judicializaron la cuestión y lanzaron duras advertencias públicas contra el Supremo.

Sin embargo, ahora se sabe qué quiso decir el magistrado, que se declaró sorprendido por la mala imagen internacional del Gobierno brasileño, dijo ayer Folha.

Las medidas adoptadas por Brasil frente al covid-19 no se ajustan a los parámetros recomendados por la Organización Mundial de la Salud (OMS). Bolsonaro rechaza la cuarentena para reducir el impacto de la dolencia, además de recomendar el consumo de cloroquina -una medicación sin comprobación científica- de y haber vetado parcialmente el uso obligatorio de los tapabocas.

Bolsonaro, que está contagiado de covid-19 y a quien le dio positivo un segundo estudio realizado el miércoles, salió a defender al general Pazuello para desestimar versiones de que, ante la advertencia de Mendes, podría desplazarlo y poner en su lugar a un especialista en salud. De concretarse, el militar sería el tercer encargado de la cartera desde que comenzó la pandemia.

“Pazuello es un predestinado. En los momentos difíciles siempre está en el lugar correcto para mejor servir a su patria. Nuestro Ejército se enorgullece de este noble soldado”, afirmó.

Ámbito Financiero


Gilmar alerta Bolsonaro sobre crise na saúde ser julgada em Haia

Em meio à pressão do Exército para tentar se dissociar da gestão de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro falou com o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e ouviu dele um alerta sobre o risco de a gestão da pandemia do coronavírus parar no Tribunal Penal Internacional, em Haia (Holanda).

A conversa ocorreu diante da crise aberta com as declarações dadas no final de semana por Gilmar, para quem o Exército, ao ocupar postos-chave na Saúde em meio à pandemia do coronavírus, está se associando a um genocídio.

Na noite de segunda, 13, Bolsonaro e o ministro do STF conversaram por telefone, como mostrou a coluna Mônica Bergamo. Uma pessoa amiga de ambos fez a intermediação, procurou Gilmar e repassou a ele um número dizendo que o presidente estaria esperando a chamada.

O magistrado telefonou, e os dois conversaram. Bolsonaro então sugeriu que Gilmar falasse também com Pazuello e disse que orientaria o ministro da Saúde a procurá-lo, o que ocorreu na terça, 14.

Na conversa com Bolsonaro, o ministro do STF alertou o presidente sobre o risco de o caso parar no Tribunal Penal Internacional. Gilmar tem ouvido a possibilidade durante conversas em Portugal, onde está passando o recesso do Judiciário. A interlocutores afirma estar estarrecido com a imagem externa do país na pandemia.

Grupos de pressão e mesmo indivíduos podem fazer representações contra mandatários de outros países na corte, estabelecida em 2002.

Foram presos pelo tribunal os ex-presidentes da Libéria Charles Taylor e da ex-Iugoslávia Slobodan Milosevic, que morreu na cadeia aguardando julgamento na corte específica sobre a guerra no país europeu.

Na conversa com o ministro do STF, Bolsonaro afirmou em tom apaziguador saber das reclamações à quantidade de militares no Ministério da Saúde (são ao menos 24, sendo 15 da ativa) e o fato de ser um general da ativa o chefe da pasta.

Segundo pessoas próximas ao magistrado, no telefonema, Bolsonaro considerou que a crise em torno da declaração estava encerrada.

Nesta quarta (15), o presidente divulgou mensagem em que chamou Pazuello de ‘predestinado’ e disse que ele é motivo de orgulho para o Exército.

Na terça, na conversa por telefone com Gilmar, o ministro interino da Saúde explicou as medidas que estão sendo tomadas no combate à pandemia e tratou das dificuldades que tem enfrentado. O ministro do STF não pediu desculpas a Pazuello, conforme esperavam os militares.

Mas a tentativa de apaziguar os ânimos é compartilhada no Ministério da Defesa. O diagnóstico na pasta é que as manifestações de repúdio à fala de Gilmar foram necessárias principalmente pelo uso da palavra genocídio, mas que as respostas foram contundentes e marcaram a posição das Forças Armadas.

Em entrevista ao UOL, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), disse que Bolsonaro deve escolher em agosto o nome que assumirá o Ministério da Saúde no lugar do interino Pazuello. “Pazuello assumiu interinamente e está há dois meses na função. Acredito que em mais um mês, em agosto, Bolsonaro vai retornar da quarentena e analisar outros nomes”, afirmou.

O presidente buscou prestigiar o ministro interino em sua manifestação em redes sociais. “Quis o destino que o general Pazuello assumisse a interinidade da Saúde em maio último. Com 5.500 servidores no ministério, general levou consigo apenas 15 militares para a pasta. Grupo esse que já o acompanhava desde antes das Olimpíadas do Rio”, afirmou Bolsonaro. “Pazuello é um predestinado, nos momentos difíceis sempre está no lugar certo para melhor servir a sua pátria. O nosso Exército se orgulha desse nobre soldado”, completou.

A fala de Gilmar associando o Exército a um genocídio ocorreu no fim de semana e causou irritação na cúpula militar, incomodada ao ver respingar em suas fardas as críticas do ministro do STF.

Pazuello está como ministro interino desde que Nelson Teich pediu demissão do cargo, em 15 de maio.

O Ministério da Defesa rebateu as declarações de Gilmar e, em nota co-assinada pelos comandantes das três Forças, falou em “acusação grave”, “infundada, irresponsável e sobretudo leviana”. A pasta também entrou com uma representação na PGR (Procuradoria-Geral da República) contra Gilmar. Na publicação em redes sociais, Bolsonaro também fez um resumo do currículo de Pazuello.

Disse que o general tem mais de 40 anos de experiência em logística e administração e que, nos Jogos Olímpicos de 2016, Pazuello e “sua pequena equipe foram convocados para a gestão da Logística Olímpica e Financeira na parte de Segurança e Defesa”. “A competição foi um sucesso e elogiada no mundo todo”, afirmou o presidente.

Bolsonaro também destacou que, de 2018 a 2020, Pazuello esteve à frente da Operação Acolhida, que dá apoio para venezuelanos que cruzam a fronteira com o Brasil em Roraima, fugindo da crise política e econômica que assola aquele país.

As críticas de Gilmar Mendes jogaram mais combustível no grupo de oficiais que se incomodam com a presença de um general da ativa no comando do Ministério da Saúde – ainda mais num momento de crise sanitária, em que o país soma mais de 1,9 milhão de casos confirmados de coronavírus e 74 mil mortes pela doença.

Essa ala renovou as pressões para que Pazuello deixe o comando da pasta ou se transfira para a reserva como forma de dissociar a imagem dos fardados do governo Bolsonaro.

​Apesar das iniciativas visando o fim da crise, interlocutores de ambos os lados se perguntavam na tarde desta quarta se o armistício estaria garantido.

Por um lado, Bolsonaro indicou que não quer transformar o episódio em um cavalo de batalha. Isso ocorre pelo mesmo motivo pelo qual o presidente havia entrado numa fase de pouco confronto, antes de ser diagnosticado com a Covid-19: a prisão do ex-assessor Fabrício ueiroz e as investigações sobre sua família.

Como a expectativa no Planalto é de que o Superior Tribunal de Justiça rejeite um pedido de Flávio Bolsonaro para suspender as apurações sobre o esquema das ‘rachadinhas’, o caso deve ir ao Supremo.

Há outro componente. Nos últimos dias, Gilmar recebeu apoio de colegas da corte e de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil por seu posicionamento.

Apesar de ter sido aconselhado a retirar o termo genocídio por amigos, ele preferiu insistir na crítica objetiva, sobre a presença militar na Saúde.

Isso pode ser o indicativo de uma continuidade da crise em outro patamar, a depender de como andar a representação contra Gilmar na Procuradoria-Geral da República.​

Entre militares de alta patente, a ação legal em si foi vista como um recado forte, mas há quem veja o risco de a situação ainda escalar – expondo ainda mais o papel do Exército na pandemia.

Amazonas Atual


Depois de 76 mil mortos, Bolsonaro volta a menosprezar coronavírus e diz que Mandetta ‘semeava pânico’

Enquanto o país amarga 76 mil mortos até agora, Jair Bolsonaro dedicou-se a alfinetar seu ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, afirmando em sua live semanal que ele «semeava pânico» com o discurso sobre isolamento, quarentena e a necessidade de «achatar a curva» da Covid-19.

«Olha o problema que vamos ter pela frente. Vamos preservar vidas? Sim. Mas repito: quando resolveram lá atrás partir para o achatamento da curva… Lembra do Mandetta: vamos achatar curva, caminhão do Exército pegando corpos na rua, semeando pânico», disse em live nesta quinta-feira (16) no Facebook. «O objetivo de achatar curva é que o Brasil se preparasse para que os hospitais pudessem atender os contaminados. Não temos vacina e remédio comprovado cientificamente ainda. Está sobrando leitos. Tem que começar a abrir», defendeu.

«A crise, morte, suicídio, depressão está chegando. Qualquer chefe tem de decidir [sobre reabertura]. Qualquer decisão mal tomada é indecisão. Tomar cuidado, sim. Houve neurose. Ninguém disse que não ia morrer, está morrendo gente, infelizmente, alguns acham que dava para diminuir o número de óbitos. Diminuir como? Devemos tomar cuidado com os mais velhos, mas, mais cedo ou mais tarde, esse idoso não está livre de ser contaminado pelo vírus. É a realidade», acrescentou.

Não é a primeira vez que Bolsonaro subestima da Covid-19. Em junho, ele disse que «talvez tenha havido um pouco de exagero» na maneira como a pandemia foi tratada. Chegou a classificá-la como uma «gripezinha», em março, e perguntou «e daí?» ao ser questionado sobre os cinco mil mortos pela doença, em abril.

Brasil 247


Bolsonaro: indígenas e caboclos causam «parte considerável» do desmatamento

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atribuiu hoje «parte considerável» das queimadas e áreas desmatadas na Amazônia Legal a «indígenas e caboclos», alegando que estas pessoas não poderão mais comer se abandonarem completamente estas práticas.

«Uma parte considerável das pessoas que desmatam e tocam fogo é indígena, caboclo. No nosso decreto, se proibir esses caras de tacar fogo, se chegar o decreto lá, se ele não fizer a agricultura tradicional ali, não vai ter o que comer. Ele vai viver da caça?», questionou o presidente da República.

Mourão associa imagem de tolerância com desmatamento à campanha eleitoral
O comentário foi feito durante a live que Bolsonaro tradicionalmente realiza às quintas-feiras, no Facebook e no YouTube. Na mesma transmissão, ele defendeu a permanência de Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente.

«Estamos assinando o decreto não permitindo a queimada no Brasil todo por quatro meses. Sei que estão fora dessa proibição o índio e o caboclo, esse pequeno homem que está lá no ‘interiorzão’ do ‘Brasilzão’ enorme. Ele vai ter acesso ao decreto? Como vai cultivar alguma coisa? O que falta para nós é responsabilidade para tratar esse assunto», completou Bolsonaro.

Trata-se da chamada «moratória do fogo», que já havia sido anunciada pelo vice-presidente Hamilton Mourão, que chefia o Conselho Nacional da Amazônia Legal, e pelo ministro Ricardo Salles, como uma das respostas à pressão de empresas e investidores por providências para frear o avanço do desmatamento.

«Quase 60% do Brasil está ali na Amazônia legal. Como vai tomar conta de uma área como essa? O Pará é responsável por 40% das queimadas, muitas na mesma área todo ano, e mais no norte, em Rondônia. Se não tivesse Amazônia legal, o número de foco de incêndio estaria lá embaixo. Estamos fazendo. Mesmo assim, pelo tamanho da região, é difícil de conter isso daí», afirmou.

UOL


Governo manda Fiocruz indicar cloroquina como tratamento para Covid-19

Mesmo não havendo evidências científicas sobre a eficácia da cloroquina no tratamento inicial da Covid-19, o Ministério da Saúde quer que a Fiocruz, uma respeitada entidade científica, indique o medicamento.

A Fiocruz participa do estudo Solidarity, da Organização Mundial de Saúde (OMS), cujos testes com a cloroquina e a hidroxicloroquina foram suspensos há um mês porque todos os resultados obtidos apontaram que as substâncias «não reduziam a mortalidade dos pacientes».

Reportagem do Estadão informa que apesar disso, o secretário de atenção especializada à saúde, Luiz Otávio Franco Duarte, enviou um ofício endereçado à presidência da Fiocruz e à direção dos institutos Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) e Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), solicitando «a ampla divulgação desse tratamento».,

Em nota divulgada na quinta-feira, 16, o ministério confirmou que se trata de «de ofício de caráter administrativo para orientar os institutos e hospitais federais sobre a Nota Técnica divulgada pelo Ministério da Saúde, que trata do enfrentamento precoce da Covid-19».

Perguntado sobre as evidências científicas que embasam tal recomendação, o Ministério da Saúde, sob a chefia do ministro interino general Eduardo Pazuello, não ofereceu nenhuma explicação.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, 16, a Fiocruz afirma que «entende ser de competência dos médicos sua possível prescrição».

No fim da nota, a Fiocruz lembra que participa,»por designação do Ministério da Saude, e é responsável no Brasil pelo estudo clínico Solidariedade, que avalia a eficácia de medicamentos para a Covid 19″. O estudo, conduzido globalmente pela OMS é aquele mesmo que concluiu pela ineficácia dos remédios.

Brasil 247


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