Brasil | El Ministerio de Salud respalda el regreso del público a los partidos de fútbol

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Respaldan regreso de partidos de fútbol con afición en Brasil

El Ministerio de Salud de Brasil respaldó este martes una propuesta de la Confederación Brasileña de Fútbol (CBF) para celebrar los partidos con al menos una parte de la afición.

De acuerdo con el análisis presentado por la CBF, se aspira que el 30 por ciento de los hinchas pueda regresar a las gradas de los partidos de la Serie A en el mes de octubre, aunque no se ha precisado la fecha exacta.

Este proyecto recibió la aprobación del ministro de la cartera, Eduardo Pazuello. La respuesta pone como condición que las autoridades sanitarias de estados y municipios den aprobación al plan según la situación particular de contagios y control del virus que tengan.

Por otra parte, se insiste en el mantenimiento de protocolos y medidas sanitarias que definirán las entidades territoriales que recibirán los partidos, «involucrando a la seguridad pública, la salud y otros sectores necesarios para su implementación y cumplimiento».

Se precisa que el aforo a los estadios «en un principio, debe ser de hasta el 30 por ciento de la capacidad del estadio -puede incrementarse más adelante-, según lo decida el gerente local».

El texto apunta a que ese funcionario, «entre otros aspectos, tendrá en cuenta la variación de la curva epidemiológica, la tasa de ocupación de camas clínicas y camas de UCI (unidad de cuidados intensivos) y la capacidad de respuesta de la red de atención de salud local y regional», sigue el texto.

El estudio de la CBF no concibe una propuesta sobre el regreso de aficionados a partidos correspondientes a las Series B, C y D, según publican medios locales.

De acuerdo con el Consejo Nacional de Secretarios de Salud , este martes se confirmaron en Brasil 33.536 nuevos contagios de Covid-19 y 836 fallecidos, con lo cual la cifra de infectados y casos fatales desde el inicio de la pandemia ascendió a 4 millones 591.604 y 138.108, respectivamente. Los casos activos superan los 530.000 pacientes.

Telesur


Brasil se aproxima de 140 mil mortos por covid-19, com o presidente fora da realidade

O Brasil se aproxima de 140 mil mortos por covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) registrou 836 mortes no país. Com o acréscimo, são 138.108 vítimas desde o início da pandemia, em março.

Já o número de casos chegou a 4.591.604, com a soma de 33.536 no último período. Os números são passíveis de grande subnotificação, já que o Brasil é um dos países que menos testa para a covid-19 no mundo. Até o início de setembro, 184.934 pessoas morreram por agravamento em quadro de síndromes respiratórias, sendo 52,8% por covid-19 e mais de 33% não tiveram sua causa identificada.

Embora subnotificada, a pandemia de covid-19 mostra-se como a maior crise sanitária da humanidade em mais de 100 anos. O Brasil segue como um dos protagonistas dos piores cenários. A ausência de testes possui relação com a falta de planejamento para controle do vírus no país, que é o segundo com maior número de mortos, atrás apenas dos Estados Unidos.

O fato do Brasil ter um dos piores resultados do mundo em relação à covid-19 possui relação com atitudes anticientíficas de governantes. Em especial do presidente, Jair Bolsonaro. O político, desde o início do surto, minimizou a doença, ridicularizou mortos e defendeu que ações não fossem tomadas para mitigar os efeitos da pandemia. E disse hoje em discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU que fez o que pode para “evitar o pior”.

Ciência em xeque

Para a bióloga professora da UnB Mercedes Bustamente, o Brasil enfrenta duas grandes crises: sanitária, com a covid-19, e ambiental, com queimadas generalizadas e desmatamento sem precedentes. “Nas duas crises, vemos se intensificar o uso deliberado da desinformação por quem deveria ter a transparência como regra e o serviço à população brasileira como dever. Nesse processo, ataca-se e questiona-se a atuação e o trabalho de cientistas e instituições de pesquisa com sólido histórico de contribuições para o país”, disse.

A postura do governo Bolsonaro segue por este pior caminho, relatado pela cientista. Mesmo diante de fatos, o discurso do presidente caminha no sentido oposto, sem preocupação com a veracidade em suas palavras. Mesmo hoje (22), em discurso proferido durante reunião virtual da Assembleia Geral da ONU, o político Brasileiro negou fatos óbvios. Rejeitou o fracasso do país no combate à covid-19 e as queimadas históricas na Amazônia e Pantanal.

História para boi dormir

“Mesmo diante da abundância de relatos, imagens in loco ou obtidas a partir de satélites, mesmo com a poluição de queima de biomassa no Norte e no Centro-Oeste, atingindo o Sudeste e o Sul do Brasil, a atuação do governo federal tem sido atacar os dados e aqueles que os disponibilizam e não oferecer as respostas coordenadas e tão necessárias neste momento. Depois de “passar a boiada”, agora é a conversa para boi dormir”, completou a cientista, em artigo para o Direto da Ciência.

Contudo, a postura do bolsonarismo com “terraplanismos” delirantes em oposição à ciência humana mostra fraqueza e fracasso diante da realidade. Nas palavras do secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, “o populismo e o nacionalismo étnico fracassaram. A covid-19 não é apenas um sinal de alarme, é uma prova geral para o mundo dos desafios que estão por vir. Devemos ficar unidos, agir de modo sólido e ser guiados pela ciência e conectados à realidade”.

Rede Brasil Atual

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