Otro escándalo de Bolsonaro: infiltró una informante en la Corte Suprema

1.472

Revelan que Bolsonaro espió a la Corte Suprema

El escándalo de la infiltración se produjo con una pasante estudiante de Derecho que trabajó por tres años, hasta 2019, en el despacho del juez Ricardo Lewandowski. “Es lamentable que la Suprema Corte haya sido infiltrada por una persona sin compromiso con la ética pública y la democracia”, declaró el propio juez Lewandowski al comentar el escándalo que se desató luego de que trascendieran conversaciones incluidas en un expediente contra Allan dos Santos, uno de los principales comunicadores de la ultraderecha brasileña.

Tatiana García Bressan, de 45 años, fue pasante hasta enero de 2019, cuando asumió el presidente Bolsonaro, pero durante la campaña electoral fue informando todos los movimientos que registraba de los jueces de la Corte a Dos Santos, que tenía el programa Terça Livre (Martes Libre) hasta que sus propiedades fueron allanadas en 2019 por el juez de la Corte Alexandre de Moraes, quien lo investiga por diseminar “fake news” y hacer campaña para cerrar el STF o intervenirlo militarmente.

Por lo pronto, Bolsonaro anunció ayer que declarará en forma presencial en la causa en la que el STF lo investiga por supuesta interferencia política en el funcionamiento de la Policía Federal para proteger a sus familiares y amigos.

Hoy

Moraes manda PF colher depoimento de ex-estagiária de Lewandowski

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou à PF (Polícia Federal) que colha o depoimento de Tatiana Garcia Bressan, ex-estagiária do gabinete do ministro Ricardo Lewandowski que teria atuado como “informante” do blogueiro Allan dos Santos, investigado no inquérito das fake news. O depoimento fará parte desse mesmo inquérito.

O caso foi revelado nesta 4ª feira (6.out.2021) pelo jornal Folha de S.Paulo, que obteve acesso a um relatório da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF. As mensagens foram colhidas a partir da quebra de sigilo telefônico de Allan dos Santos e são conversas do blogueiro com Tatiana que datam de 23 de outubro de 2018 a 31 de março de 2020.

Tatiana estagiou no gabinete de Lewandowski de 19 de julho de 2017 a 20 de janeiro de 2019, período que antecede a abertura das investigações que miraram Allan dos Santos.

O contato inicial é realizado por Tatiana, que fala com o blogueiro demonstrando interesse em trabalhar na equipe da deputada Bia Kicis (PSL-DF). Na 1ª conversa, ela diz que é estagiária de Lewandowski. “Fique como nossa informante lá”, escreveu Allan dos Santos. A estagiária então respondeu: “Será uma honra. Estou lá kkk”.

No mesmo diálogo, o blogueiro questionou a Tatiana o que ela via de mais “espantoso” no gabinete. A estagiária disse que os ministros do STF “decidem o que querem e como querem”. “Algumas decisões são modificadas porque alguém importante liga para o ministro”, disse Tatiana no complemento à resposta.

Tatiana Garcia Bressan disse à Folha de S.Paulo que nunca atuou como informante de Allan dos Santos. Segundo ela, a ligação com o blogueiro se deu porque ambos foram alunos do escritor Olavo de Carvalho. Ela disse que entrou em contato com Allan porque queria um emprego.

O gabinete do ministro Lewandowski afirmou, em nota, à Folha de S.Paulo que todas as decisões proferidas por ele “têm fundamentação constitucional e a eventual modificação delas ocorre por meio de recursos cabíveis, apresentados nos autos e julgados individual ou coletivamente”.

Ainda segundo a nota, “Lewandowski atende os telefonemas institucionais, principalmente vindos de autoridades da República. Na época mencionada, o general Villas Bôas era comandante do Exército Brasileiro”. O gabinete informou que a seleção de estagiários ocorre sob supervisão da Secretaria de Recursos Humanos do Tribunal.

Poder

VOLVER

Más notas sobre el tema