Manifestaciones en varias ciudades contra la suspensión de la ley antidesalojos

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Brasileños protestan contra suspensión de ley antidesalojos

Movimientos populares brasileños se manifestarán este jueves en contra de la suspensión de la decisión del Supremo Tribunal Federal que prohíbe los desalojos por la Covid-19.

Bajo el lema “Prórroga STF”, la Campaña Cero Desalojos ha organizado las protestas en cinco regiones brasileñas, que incluyen al menos 21 ciudades.

El objetivo de las manifestaciones es evitar que alrededor de medio millón de personas se queden sin techo, cuando quede anulado el plazo de la decisión del Supremo Tribunal Federal el próximo 31 de marzo.

En este sentido, la Campaña Cero Desalojos manifestó a través de una carta hecha pública: “Somos familias que ante el desempleo, los salarios muy bajos, la ausencia de políticas públicas de vivienda y seguridad social, ocupamos edificios y terrenos que antes estaban vacíos, ociosos e improductivos”.

La misiva agrega: “Allí construimos nuestras casas, dimos un refugio seguro a nuestros hijos, plantamos cultivos para alimentarnos y ahora tenemos, una vez más, nuestro derecho a tener un techo y una casa amenazado”.

El documento convoca a la sociedad civil a participar en los reclamos populares, puesto que no se trata de un tema aislado ni puntual, sino que involucra a la mayor parte de la sociedad brasileña y es un fenómeno estratégico.

Por su parte, la diputada del Partido de los Trabajadores, Natália Bonavides, indicó: “La lucha por la vivienda siempre ha sido central para el Partido de los Trabajadores y durante una crisis sanitaria, profundizada por las desastrosas y criminales acciones de (Jair) Bolsonaro, no podía ser diferente”.

Asimismo, Bonavides, quien impulsó el proyecto que prohíbe los desalojos y que luego se convirtió en ley federal, enfatizó que “la gente está sufriendo y necesita que se le garanticen los derechos básicos, como el derecho humano a la vivienda”.

Telesur


Atos contra despejos acontecem em dezenas de cidades brasileiras nesta quinta (17); acompanhe

Faltando exatamente duas semanas para que, em 31 de março, acabe a vigência da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu as remoções forçadas durante a pandemia, as ruas são tomadas em todo o país nesta quinta-feira (17).

Convocados pela Campanha Despejo Zero e por diversos movimentos populares, atos com o lema “Prorroga STF” acontecem nas cinco regiões do Brasil.

O objetivo é evitar que cerca de meio milhão de pessoas sejam despejadas.

Organizados em ao menos 21 cidades, protestos acontecem em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Salvador (BA), Maceió (AL), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Belém (PA), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), entre outras.

Confira aqui a lista completa, os horários e locais.

Em São Paulo, estado que concentra o maior número de famílias com o risco iminente de despejo – 42.499 de acordo com a Campanha Despejo Zero – uma carta aberta de movimentos foi publicada nesta quinta (17).

«O lucro não pode estar acima da vida”

“Somos famílias que, diante do desemprego, dos baixíssimos salários, da ausência de políticas públicas habitacionais e de segurança social, ocupamos prédios e terrenos que antes estavam vazios, ociosos e improdutivos”, narra a carta.

“Construímos ali nossas casas, damos abrigo seguro às nossas crianças, plantamos para nos alimentar e temos agora, uma vez mais, nosso direito a ter um teto e uma casa ameaçados”.

O texto é assinado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento Luta Popular, as Brigadas Populares, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a União de Movimentos de Moradia (UMM), a Central de Movimentos Populares (CMP), o Movimento de Lutas em Bairros, Vilas e Favelas (MLB), a Frente de Luta por Moradia (FLM), o Movimentos Unidos pela Habitação (MUHAB), o Movimento Sem Teto do Centro (MSTC), a Ocupação do Ouvidor 63 e a Federação das Associações Comerciais de SP.

A carta convoca a sociedade civil a se engajar na solução de uma questão que, para os movimentos, diz respeito a todo mundo.

O fato de centenas de milhares de pessoas no país estarem sob risco de perder a moradia no mesmo período escancara, de acordo com a carta, que o tema habitacional não é “pontual ou jurídico”, mas estrutural.

Acompanhe as manifestações contra os despejos pelo Brasil:

 

Brasil de Fato

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