Brasil | Lula confirma que no se presentará a la reelección si gana y Bolsonaro retoma ataques al sistema electoral

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Lula afirmó que no se presentará a la reelección si gana el domingo

El expresidente y candidato del Partido de los Trabajadores (PT) en las elecciones de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, insistió este martes en que no se presentará a un nuevo mandato en 2026 en caso de proclamarse vencedor en la segunda vuelta de los comicios del próximo 30 de octubre.

«De ser electo, seré presidente por un período. Los líderes se hacen trabajando, en su compromiso con la población», aseguró Lula en su perfil oficial de la red social Twitter, cuando apenas restan cuatro días para la celebración de la segunda vuelta.

Esta es la sexta ocasión en la que Lula se presenta a unas elecciones, de las que salió vencedor en 2002 y 2006.

En las tres elecciones previas -1998, 1994 y 1989- el líder izquierdista se vio superado por Fernando Collor de Mello y por Fernando Henrique Cardoso en dos ocasiones.

Las encuestas vaticinan una estrecha victoria de Lula sobre su oponente, el actual presidente de Brasil, Jair Bolsonaro. Los informes apuntan a que el líder del PT obtendría el 49 por ciento de los votos frente al 45% que recabaría Bolsonaro.

El dirigente de izquierda confirma así su tendencia al alza y entra en las últimas jornadas antes de la elección habiendo recortado una distancia notoria respecto a su adversario, que salió de la primera ronda con las encuestas muy a su favor.

En la primera vuelta, el domingo 2 de octubre, Lula obtuvo algo más del 48 por ciento de los votos, mientras que Bolsonaro superó ligeramente el 43%.

En tercer lugar, Simone Tebet, nueva aliada de Lula para la segunda vuelta, obtuvo el 4,2 por ciento de los apoyos.

Télam


Bolsonaro: Forças Armadas não dão «selo de credibilidade ao sistema eleitoral»

Por Ingrid Soares

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (25/10) que, para as Forças Armadas, “é impossível dar um selo de credibilidade” ao sistema eleitoral brasileiro por conta das “muitas vulnerabilidades”. A declaração ocorreu durante entrevista ao youtuber conservador norte-americano Ben Shapiro, que foi ao ar no último domingo (23). Os militares, porém, nunca fizeram tal afirmação.

«Temos uma eleição pela frente e o que nos traz certa confiança é que as Forças Armadas foram convidadas a integrar uma comissão de transparência eleitoral. E elas têm feito um papel atuante e muito bom nesse sentido. Contudo, eles me dizem que é impossível dar um selo de credibilidade, tendo em vista ainda as muitas vulnerabilidades que o sistema apresenta», alegou.

Os militares, porém, nunca fizeram essa afirmação e informaram na semana passada que devem entregar, no começo de janeiro, a última etapa da fiscalização realizada no sistema eleitoral. O chefe do Executivo ainda citou o projeto derrotado de voto impresso. “Nós lutamos há muito tempo por um modelo transparente eleitoral. Não tivemos força para isso.”

Críticas ao Judiciário

Bolsonaro também criticou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na entrevista, apontando que os magistrados são indicações políticas.

“E o Tribunal Superior Eleitoral, aqui no Brasil, dos seus sete integrantes, três são do Supremo Tribunal Federal, que são pessoas indicadas por partidos políticos”, continuou.

Segundo o presidente, “a reeleição dele tem de ser evitada com as armas da democracia”. “É mais difícil você lutar com essas armas, mas estamos jogando, como chamo aqui, dentro das quatro linhas da Constituição”, completou.

Urnas eletrônicas e fake news

Em sabatina no último dia 23, o presidente voltou a colocar em dúvida as urnas eletrônicas, disse desconhecer relatório das Forças Armadas, mas afirmou que a corporação continua «na busca de possíveis fraudes». Em 26 anos de existência das urnas eletrônicas nas eleições brasileiras, contudo, nunca houve comprovação de fraude ou manipulação de resultados.

«Desconheço qualquer relatório por parte das Forças Armadas. Eles continuam trabalhando na busca de possíveis fraudes, porque não dizer isso, né? E o trabalho deles é louvável. De vez em quando eu converso com um ou outro militar, ou melhor, com o ministro da Defesa sobre essa questão. Eles preparam um relatório e esse relatório será apresentado no momento oportuno. Digo, nós não temos poder de fazer auditoria nas urnas eletrônicas.»

«Há aproximadamente três anos, a Polícia Federal concluiu dois inquéritos que foram pelas linha da impossibilidade de auditar as urnas eletrônicas. A gente pede a Deus que tudo corra normalmente, mas deixo claro que as Forças Armadas têm um trabalho louvável no tocante a isso. Tiveram dificuldade de colocar as nossas equipe técnicas das Forças Armadas com a equipe técnica do TSE. Esperamos que tudo corra dentro da normalidade e que o vencedor tenha os votos que as urnas apresentam», apontou na data.

Ao contrário do que afirma o presidente, todo o processo pode ser auditado. No primeiro turno, os militares não encontraram irregularidades. No último dia 19, o presidente afirmou que as Forças Armadas «não fazem auditoria» de urnas.

«Olha, as Forças Armadas não fazem auditoria. Lançaram equivocadamente. A Comissão de Transparência Eleitoral não tem essa atribuição. Então, furada, fake news», alegou. Bolsonaro ainda negou que tenha falado em relatório: «Você está botando na minha boca agora? Não bota na minha conta, não.»

No entanto, em pronunciamento após confirmação do segundo turno, no dia 2, ao ser questionado sobre a confiança nos números divulgados pelas urnas e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente respondeu que iria aguardar um parecer das Forças Armadas.

«Vou aguardar o parecer das Forças Armadas que ficaram presentes lá na sala cofre, repito, elas foram convidadas a integrar a comissão de transparência eleitoral. Então, fica a cargo do ministro da Defesa tratar desse assunto», disse na data.

Correio Braziliense

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