Brasil: juran nuevos ministros y Dilma Roussef dice que 2014 será mejor que 2013

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Dilma empossa ministros e diz que 2014 será ‘ainda melhor’ do que 2013

Tomaram posse nesta segunda-feira (3), os quatro novos ministros que recebem o cargo da presidente Dilma Rousseff.

Aloizio Mercadante deixa o comando do Ministério da Educação para assumir a Casa Civil, no lugar de Gleisi Hoffmann, que deixa a pasta para concorrer ao governo do Paraná. Quem assume a educação é José Henrique Paim, que era o secretário-executivo desde a gestão de Fernado Haddad.

O novo ministro da Educação é gaúcho formado em economia, com pós-graduação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi subsecretário da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, em 2002 e presidente do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Aloizio Mercadante  também é economista, formado pela Universidade de São Paulo (USP) e nasceu em Santos (SP). Além de coordenar os principais projetos do governo, o novo chefe da Casa Civil está sendo visto como uma espécie de superministro já que também terá a missão de fazer a interlocução entre o Palácio do Planalto e a equipe que deverá coordenar a campanha à reeleição da presidente Dilma.

Mercadante tem mestrado e doutorado na área econômica e é professor licenciado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e da Universidade Estadual de Campinas. Foi deputado federal por São Paulo por dois mandatos (entre 1991 e 1995, e entre 1999 e 2003) e senador, entre 2003 e 2010.

Em 2010, o petista candidatou-se ao governo de São Paulo e, após a derrota para o tucano Geraldo Alckimin, foi convidado pela presidenta Dilma a assumir o Ministério de Ciência e Tecnologia.

Na Saúde, Arthur Chioro, ex-secretário da Saúde de São Bernardo do Campo, substituirá Alexandre Padilha, que deixa a pasta para concorrer ao governo de São Paulo pelo PT.

Chioro é formado pela Fundação Serra dos Órgãos e especialista em medicina preventiva e social pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Também é mestre e doutor em saúde coletiva e professor da Faculdade de Fisioterapia Unisanta e da Faculdade de Medicina (Unimes).

Para assumir o ministério, deixou o cargo de presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo.

Também toma posse nesta segunda-feira o jornalista Thomas Traumann que assume a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República no lugar de Helena Chagas, que ficou no posto por três anos.

Traumann foi chefe da assessoria do ex-ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, e assessor especial da ministra Helena Chagas até 2012, quando foi nomeado porta-voz da Presidência.

As exonenações de Gleisi Hoffmann, Helena Chagas, Alexandre Padilha, Aloizio Mercadante, Thomas Traumann e José Henrique Paim dos antigos cargos e novas nomeações também estão publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

Fala

Durante a posse, a presidente Dilma Rousseff afirmou que chega ao quarto ano do seu mandato «seguindo as diretrizes» que foram propostas durante a sua campanha, em 2010, e «desde a sua posse». De acordo com a presidente, os objetivos propostos foram «manter os fundamentos macroeconômicos, com crescimento da economia», a manutenção do processo de inclusão social inaugurado com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, e manter o país na «liderança» da redução do processo de desigualdade do mundo.

«Um dos outros princípios que nos nortearam foi a expansão, a garantia e a expansão da nossa solidez democrática, conquistada por nós a duras penas», disse a presidente há pouco. «O respeito integral aos demais poderes, aos movimentos sociais, às demandas da população», concluiu.

Segundo a presidente, «2014 será «ainda melhor do que o de 2013». Dilma disse que a missão do governo é continuar garantindo direitos e implementar as políticas públicas para que cada brasileiro, com o esforço próprio, com o apoio de programas sociais persista «progredindo».

Afirmou que as substituições «fazem parte do calendário da democracia». «Persistiremos trabalhando para garantir a execução de todos os programas e o cumprimento de todas as metas que propusemos para este ano», destacou ela. «As mudanças nos ministérios são numa democracia inevitáveis, principalmente em alguns momentos», frisou.

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