Dilma: la campaña sobre el impeachment quiere quebrar el orden democrático

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Dilma: defesa de «terceiro turno» é ruptura da democracia

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, após sancionar a lei que tipifica o feminicídio, que os protestos marcados para o próximo dia 15 são legítimos, mas a defesa de um ‘terceiro turno’ da eleição presidencial é uma ‘ruptura da democracia’. «Eu acho que há que se caracterizar as razões para o impeachment e não o terceiro turno das eleições. O que não é possível no Brasil é a gente não aceitar as regras do jogo democrático. A eleição acabou, houve primeiro e houve segundo turno. Terceiro turno das eleições, para qualquer cidadão brasileiro, não pode ocorrer, a não ser que você queira uma ruptura democrática”, disse.

Dilma ressaltou que as manifestações pacíficas fazem parte do jogo democrático e lembrou que é de uma época em que, se houvesse protestos nas ruas, as pessoas acabavam na cadeia e podiam ser presas e torturadas.

A presidente afirmou que só não aceita a violência: “O que não podemos aceitar é a violência. Qualquer forma de violência nós não podemos aceitar. Mas manifestações pacíficas são da regra democrática”.

Dilma Rousseff entende que as manifestações «não representarão a legitimidade de pedidos que rompam a democracia». “Se quiser uma ruptura democrática, eu acredito que a sociedade brasileira não aceitará rupturas democráticas. E eu acho também que nós amadurecemos suficientemente para isso”, acrescentou.

A presidente também falou sobre o ajuste fiscal e garantiu que até o fim do ano o Brasil voltará a ter «um certo crescimento», mas afirmou ser necessário «amainar conflitos», pois o país está passando por uma fase aprofundada da crise econômica.

«Acho que até o final deste ano nós voltamos a ter um certo crescimento. É isso que nós esperamos. Vamos ter um esforço agora para ser compensado depois. Essa é a condição em qualquer hipótese», disse Dilma.

Jornal do Brasil

 

Fernando Henrique Cardozo: «IMPEACHMENT É COMO UMA BOMBA ATÔMICA»

Segundo o ex-presidente tucano FHC, ‘não é hora de afastar Dilma Rousseff nem de pactuar’: «Impeachment não é uma coisa desejável e ninguém se propõe a liderar isso. O impeachment é como bomba atômica, é para dissuadir, não para usar»; segundo ele, apesar de ‘nada ser impossível’, é mais provável que governo “fique cozinhando o galo em fogo brando”; para ele, o PT tenta atribuir o movimento aos tucanos e Lula prefere acusar o PSDB a querer dialogar.

Por trás do movimento golpista contra a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente tucano FHC agora afirma que ‘não é hora de afastar Dilma Rousseff nem de pactuar’.

“Impeachment não é uma coisa desejável e ninguém se propõe a liderar isso. O PT usa o impeachment para dizer que o PSDB quer, mas não é verdade. O impeachment é como bomba atômica, é para dissuadir, não para usar”, disse ele em entrevista ao ‘Estado de S. Paulo’.

Para FHC, o PT tenta atribuir o movimento aos tucanos e Lula prefere acusar o PSDB a querer dialogar.

Ele diz que a manifestação organizada para o dia 15 de março é um produto das redes sociais, de vários setores da sociedade, totalmente independente dos partidos.

Quanto a Petrobras, afirma que partido não defende a privatização. “Cabe, sim, despolitiza-la, despartidarizar a Petrobras”.

Brasil 247

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