Brasil: detienen al tesorero del PT por el caso de corrupción en Petrobras

Brasil: detienen al tesorero del PT por el caso de corrupción en Petrobras
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Policia federal detiene a tesorero de partido de los trabajadores

El tesorero del Partido de los Trabajadores (PT), Joao Vaccari Neto, fue detenido el miércoles en Sao Paulo, en una nueva etapa del caso Lava Jato, que investiga desvíos desde la petrolera estatal Petrobras a través de contratos sobrefacturados para financiar actividades políticas, informó la Policía Federal.

En el operativo también fue interrogada la esposa del tesorero del PT y su cuñada tiene también una orden de prisión.

Investigadores del caso dijeron que el tesorero del PT fue citado por cinco delatores como operador de la agrupación oficialista en el escándalo de la mayor empresa de Brasil.

El fiscal Carlos Fernandes Santos Lima dijo además que existen documentos de un pago a una imprenta por servicios no prestados.

Vaccari Neto ha negado repetidamente cualquier vínculo con el esquema de desvíos que golpeó a Petrobras. La polícia detuvo al secretario de Finanzas del partido oficialista en su casa de Sao Paulo para trasladarlo a Curitiba, donde se asienta el juzgado del magistrado Sergio Moro, quien lleva la causa del llamado caso Lava Jato. La detención de Vaccari tiene carácter preventivo.

La Policía Federal dijo en una conferencia de prensa en Curitiba que la detención de Vaccari se debió a la existencia de «indicios concretos» de reiteradas prácticas delitos y a la «comprobación clara» de lavado de dinero y fraudes al sistema financiero. Un fiscal dijo que Vaccari es sospechoso de operar un esquema de desvíos de recursos de publicidad de órganos públicos a través de imprentas.

La esposa de Vaccari fue interrogada por agentes de la policía.

Vaccari fue detenido a las seis de la mañana, cuando se preparaba para salir de su casa para realizar ejercicio físico.

Detenidos en el marco del caso que se acogieron a la figura de delación premiada acusaron a Vaccari de recibir dinero proveniente de sobornos desde Petrobras, lo que Vaccari negó.

En la 12ª Fase de la Operación Lava Jato, bautizada «El Origen», que tiene como objetivo investigar delitos atribuidos a ex-agentes políticos, 80 agentes de la Policía Federal cumplen siete órdenes de detención en los estados de Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro y Sao Paulo, además del Distrito Federal.

«La investigación alcanza, además de hechos ocurridos en el ámbito de Petrobras, desvíos de recursos ocurridos en otros órganos públicos federales», dijo la Policía en una nota.

En una reciente declaración a la Comisión Parlamentaria que investiga irregularidades en Petrobras Vaccari dijo que todas las donaciones a su partido tuvieron carácter voluntario, sin ningún tipo de compromiso. También reconoció haber conocido al cambista Alberto Yousseff, uno de los operadores del escándalo de Petrobras, pero dijo que no tuvo ninguna clase de trato financiero con él.

Recientemente, uno de los fundadores del Partido de los Trabajadores, el asesor especial de la Presidencia de Brasil para asuntos internacionales desde el 2003, Marco Aurelio García, dijo que si fuera tesorero de la agrupación, cargo que actualmente ocupa Joao Vaccari Neto, ya hubiera solicitado su alejamiento temporario.

“La licencia facilitaría la vida de él y del PT. Si dijera que él no crea un problema, estaría mintiendo. Pero si [Vaccari] fuera el gran problema que el PT está enfrentando, que maravilla», indicó en una entrevista con el diario Folha de S.Paulo.

El funcionario, quien desde el inicio del gobierno de Luiz Inácio Lula da Silva en el 2003 ayudó a forjar estrechas relaciones comerciales y políticas entre Brasil y América del Sur, consideró que el PT vive un cerco a partir del caso Lava Jato. “No consigo entender como dejamos que se tire encima nuestro el episodio de Petrobras”, indicó. García también consideró que «una cosa es decir que personas en el PT se involucraron en ilícitos y otra es intentar calificar al PT como una organización delictiva».

Brasil 247

PT informa afastamento de João Vaccari e considera prisão «desnecessária»

A direção do PT considerou desnecessária a prisão do secretário de Finanças do partido, João Vaccari Neto. Em nota assinada pelo presidente da legenda, Rui Falcão, o partido reafirmou confiança na inocência de Vaccari, “não só pela sua conduta à frente da Secretaria Nacional de Finanças e Planejamento, mas também porque, sob a égide do Estado Democrático de Direito, prevalece o princípio fundamental de que todos são inocentes até prova em contrário”.

Na nota, o PT informou que os advogados que estão cuidando da defesa de João Vaccari Neto estão apresentando um pedido de habeas corpus para que ele seja solto no menor prazo possível. Em outro trecho, o partido expressou solidariedade a Vaccari e sua família, reafirmando a confiança de que a verdade prevalecerá no final. O PT informou também que Vaccari pediu afastamento do cargo de tesoureiro do partido.

“A detenção de João Vaccari Neto é injustificada, visto que, desde o início das investigações, ele sempre se colocou à disposição das autoridades para prestar qualquer esclarecimento que lhe fosse solicitado. Convocado, prestou depoimento na Delegacia da Polícia Federal de São Paulo, em 5 de fevereiro desse ano. Além disso, na CPI da Petrobras, respondeu a todas as questões formuladas pelos parlamentares.”

No documento, o PT esclareceu que o pedido de afastamento da tesouraria do partido foi do próprio Vaccari. “Informamos que, por questões de ordem práticas e legais, João Vaccari Neto solicitou seu afastamento da Secretaria de Finanças e Planejamento do PT.”

João Vaccari foi preso, durante a décima segunda etapa da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Ele é investigado por suspeita de receber propina em esquema de corrupção na Petrobras. Ele nega as acusações. O mandato contra o tesoureiro do PT é de prisão preventiva. Vaccari foi detido em sua residência em São Paulo.

NOTA OFICIAL DA PRESIDÊNCIA DO PT

O Partido dos Trabalhadores manifesta-se a respeito da desnecessária detenção, na data de hoje, do Secretário de Finanças e Planejamento, João Vaccari Neto, nos seguintes termos:

1 – A detenção de João Vaccari Neto é injustificada visto que, desde o início das investigações, ele sempre se colocou à disposição das autoridades para prestar qualquer esclarecimento que lhe fosse solicitado. Convocado, prestou depoimento na Delegacia da Polícia Federal de São Paulo, em 5 de fevereiro desse ano. Além disso, na CPI da Petrobras, respondeu a todas as questões formuladas pelos parlamentares.

2 – Reafirmamos nossa confiança na inocência de João Vaccari Neto, não só pela sua conduta à frente da Secretaria Nacional de Finanças e Planejamento, mas também porque, sob a égide do Estado Democrático de Direito, prevalece o princípio fundamental de que todos são inocentes até prova em contrário.

3 – Os advogados que cuidam da defesa de João Vaccari Neto estão apresentando um pedido de habeas corpus para que sua liberdade ocorra no prazo mais curto possível.

4 – Informamos ainda que, por questões de ordem práticas e legais, João Vaccari Neto solicitou seu afastamento da Secretaria de Finanças e Planejamento do PT.

5 – O Partido dos Trabalhadores expressa sua solidariedade a João Vaccari Neto e sua família, confiando que a verdade prevalecerá no final.

Jornal do Brasil

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