Dos partidos aliados anuncian su distanciamiento del Gobierno

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Dois partidos da base governista anunciaram  distanciamento da base e se declararam independentes em relação às votações da Câmara. Líder do PDT, o deputado André Figueiredo (CE), disse que seu partido não irá mais participar das reuniões dos líderes da base governista e terá, a partir de agora, uma postura de independência em relação ao governo. Segundo Figueiredo, os próximos passos da legenda serão decididos pela direção nacional.

O líder do PDT afirmou que a gota d’agua para a decisão são as acusações feitas ao partido pela liderança do governo, que tem chamdo o PDT de ”traidor”. «Somos tachados de traidores pela liderança do governo. Isso tem sido feito de forma recorrente», destacou. Durante a votação das medidas provisórias do ajuste fiscal, o PDT se posicionou contrário à orientação do Palácio do Planalto.

«Não admitiremos mais sermos chamados de infiéis ou traidores. Nunca traímos a bandeira defendida por Leonel de Moura Brizola, nosso líder maior», acrescentou Figueiredo. O líder informou que comunicou a posição da bancada ao ministro do Trabalho, o pedetista Manoel Dias, e também ao presidente da legenda, Carlos Lupi.

Líder do PTB, o deputado Jovair Arantes (GO) anunciou no plenário da Câmara que a bancada se reuniu hoje e decidiu assumir posição de independência em relação às votações de interesse do governo. “A bancada declara independência com relação às votações na Casa e reserva o direito de votar como quiser.”

O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), informou que, no caso do PTB, tudo foi feito com diálogo. Quanto ao PDT , ele só tomou conhecimento após o discurso do líder do partido no plenário da Câmara.

Guimarães expilcou que a lição tirada de ontem (4) para hoje, quando foi rejeitado requerimento para retirar de pauta a proposta de emenda à Constituição (PEC 443) e com a decisão das lideranças de votar a matéria nesta quarta-feira, é que é preciso «refazer a base». «A ordem é estarmos unidos. Temos de dialogar com os ministros que são das cotas dos partidos. É preciso refazer a base”, concluiu.

Agencia Brasil

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