Dilma frente al pedido de impeachment: “No pueden culparnos de ningún delito”

Brazil's President Dilma Rousseff speaks during a breakfast meeting with reporters at the Planalto presidential palace in Brasilia, Brazil, Thursday, Dec. 27, 2012. (AP Photo/Eraldo Peres) Brazil Rousseff
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La presidenta Dilma Rousseff participó este miércoles (9) en Boa Vista (en el estado norteño de Roraima) en la entrega de unidades del programa habitacional «Mi Casa Mi Vida».

La jefa de Estado se defendió de las acusaciones de haber cometido crímenes de responsabilidad fiscal por los llamados «pedaleos», principal argumento del proceso de impeachment contra ella que se discute en el Parlamento.

Los «pedaleos» funcionaron como préstamos no autorizados de empresas públicas al Tesoro nacional.

«Una de las razones por la cual me juzgan hoy es porque piensan que nosotros gastamos lo que no deberíamos haber gastado de la forma en que lo hicimos para Mi Casa Mi Vida», se defendió la mandataria, en referencia al programa de viviendas de interés social.

«Voy a continuar con Mi Casa, Mi Vida, esto no es un desafío a nadie. Seguiremos, aunque sea a un ritmo menor. Nuestro objetivo es continuar con el programa Mi Casa Mi Vida», agregó.

«Quiero continuar en la presidencia, primero, porque fui electa. Pero también porque en los últimos 500 años nadie hizo un prgrama habitacional como este, para las personas más pobres», aseguró.

Brasil 247

Dilma e Temer estabelecem acordo de convivência

O tom formal tomou conta dos menos de 50 minutos da primeira conversa entre a presidente Dilma Rousseff e o seu vice, Michel Temer, depois da divulgação da carta, na segunda-feira, quando o peemedebista desfiou um rosário de queixas da petista.
A coreografia oficial foi de mostrar que o «cachimbo da paz» foi aceso, com acordo de convivência sendo selado. Mas, na prática, os dois já disputam o poder e um sabe, claramente, que não pode mais contar com o outro. Na conversa Temer aconselhou Dilma a «não interferir» na guerra que está sendo travada na Câmara para evitar que deputados consigam antecipar a convenção do PMDB, que está marcada para março, e assim, o rompimento com o governo possa ser também antecipado, «agravando a crise».

Os dois combinaram as declarações a serem dadas. Temer convocou os jornalistas para se manifestar e disse: «combinamos, eu e a presidente Dilma, que nós teremos uma relação pessoal e institucional que seja a mais fértil possível». Dilma, preferiu distribuir uma nota, assinada por ela, onde afirma que «na nossa conversa, eu e o vice-presidente Michel Temer decidimos que teremos uma relação extremamente profícua, tanto pessoal quanto institucionalmente, sempre considerando os maiores interesses do País».

Segundo informações obtidas pelo Estado, a conversa começou com uma avaliação sobre os pontos da carta escrita por Temer para Dilma, que acabou vazada para a imprensa, o que gerou profunda irritação no vice-presidente. A presidente Dilma teria dito que «ficou refletindo» sobre vários trechos descritos por Temer na carta que davam clara demonstração de desconfiança dela em relação a ele e ao PMDB. De acordo com estas fontes, a presidente teria chegado a reconhecer que errou em alguns casos, fazendo uma espécie de «mea-culpa».

Em seguida, a conversa evoluiu para os problemas que estão sendo enfrentados pelo governo com o PMDB. Temer explicou que, como presidente do partido não pode defender qualquer uma das alas da legenda porque ele está completamente dividido. Aconselhou a presidente Dilma a ouvir mais o partido e lembrou que se mantém há 14 anos neste posto de presidente do PMDB porque dialoga e ouve todas as correntes.

Na conversa, Temer aconselhou Dilma e o governo, em geral, a evitar interceder neste conflito que está instalado na Câmara porque ele «pode agravar a crise». O vice presidente disse a Dilma que «deixe o problema entre os deputados com eles porque, se o governo quiser interferir ali pode haver muito problema muito maior». Em seguida, relatou à presidente que já tem deputado dizendo que quer antecipar a convenção e que isso iria «agravar ainda mais a crise». Dilma teria «ouvido atentamente», mas não disse o que pretende fazer. Ao final, os dois construíram «esta fórmula de convivência pessoal e institucional fértil», anunciada por ambos.

Os dois teriam terminado a conversa «aliviados». Mas, o fato é que não há mudanças drásticas nas relações, nem no quadro de convivência. Na verdade, foi selado uma espécie de «acordo de boa convivência».

Após a reunião com Dilma, Temer seguiu para um jantar na casa do senador Eunício

Oliveira, líder do PMDB. Dilma, por sua vez, foi para o Palácio do Alvorada, onde se reuniu com os ministros Ricardo Berzoini, Jaques Wagner e José Eduardo Cardozo.

Durante o dia, enquanto Dilma estava em Roraima, entregando casas do Programa Minha Casa Minha Vida, Temer estava em Brasília, onde se reuniu com o novo líder do PMDB na Câmara, Leonardo Quintão, que assumiu o posto de Leonardo Picciani, aliado de Dilma que foi destituído do cargo por seus pares. Temer se reuniu também com um grupo de senadores que está apoiando o processo de impeachment contra a presidente Dilma.

Em rápida declaração na manhã de quarta-feira, Temer considerou «legítima» a escolha da comissão do impeachment por votação secreta, que é considerada inconstitucional pelo governo. Na interpretação do vice-presidente, a decisão foi tomada no exercício legítimo da competência dos parlamentares.

Diario Do Grande ABC

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