Lula se reúne con intelectuales y artistas en actos de apoyo a su candidatura

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Contexto NODAL
Lula fue condenado por el juez Sergio Moro a nueve años y seis meses de prisión por corrupción pasiva y lavado de dinero en el marco de la causa Lava Jato. Se lo acusa de haber recibido un departamento en el balneario paulista de Guarujá en carácter de soborno por parte de la constructora OAS. Lula denuncia falta de pruebas y persecución política. Se estima que el tribunal se expida en segunda instancia el 24 de enero. Si se ratifica la condena, es probable que no pueda competir en los comicios presidenciales de 2018.

Lula pide que no se condene a un inocente por decisiones políticas

El expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva pidió que «no se tomen decisiones políticas para condenar a un inocente» durante un acto político en el que estuvo arropado por intelectuales y artistas en Río de Janeiro en vísperas de un juicio en su contra por corrupción.

Lula reiteró que las acusaciones son «falsas» y atribuyó de nuevo el proceso legal a un intento de evitar su vuelta a la actividad política y su candidatura a las elecciones presidenciales del próximo octubre.

«Entendieron que en el campo de la política era muy difícil derrotarme», dijo, y lo intentaron con «un crimen que nunca existió» que «era la única forma posible de intentar evitar que Lula volviera».

El expresidente afronta, el próximo día 24, un juicio por corrupción que podría inhabilitarle e impedir una hipotética nueva candidatura presidencial.

Un tribunal de segunda instancia tendrá que decidir si ratifica o no la condena a nueve años y medio de prisión que recibió por corrupción pasiva y lavado de dinero en un caso relacionado con la trama destapada en la petrolera estatal Petrobras.

Lula, que gobernó Brasil entre 2003 y 2010, reiteró su deseo de volver a competir por la Presidencia porque la «la solución de este país es otra vez incluir a los pobres».

«Debe ser que eso les incomoda», añadió, y «quiero incomodar». «Estoy volviendo» y «sigo siendo el Lula de paz y amor, pero tienen que saber que mi voluntad de pelear es la misma que la de ser candidato», agregó.

El acto, celebrado en un teatro del barrio residencial de Leblon, contó con la participación de numerosos intelectuales y artistas próximos al Partido de los Trabajadores y con la presidenta del PT, Gleisi Hoffmann, quien horas antes de acompañar a Lula afirmó que si detienen al expresidente «van a tener que matar».

«Para arrestar a Lula, van a tener que arrestar a mucha gente, y más que eso, van a tener que matar gente. Van a tener que matar», aseguró Hoffmann en una amplia entrevista publicada este martes por «Poder360», un portal de noticias políticas próximo al PT.

El mitin de Lula forma parte de una campaña organizada por su partido en todo Brasil para apoyarle y defender su inocencia.

Lula, de 72 años y con siete causas abiertas en la Justicia, la mayoría relacionadas con el caso Petrobras, lidera las encuestas de intención de voto para las presidenciales de octubre y es, por ahora, el único aspirante con posibilidades con el que cuenta el PT.

Una encuesta elaborada por la firma Datafolha otorgó el mes pasado a Lula el 34 % de las preferencias en la primera vuelta y una victoria aplastante, con alrededor del 50 % de los sufragios, en la segunda vuelta contra cualquiera de los posibles adversarios.

W Radio


Lula participa de encontro com artistas e intelectuais na quinta-feira em São Paulo

Como parte dos preparativos para o julgamento de seu caso pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), na semana que vem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve participar na próxima quinta-feira, 18, em São Paulo, de um encontro com artistas e intelectuais.

O petista, que ainda não se pronunciou de onde vai acompanhar seu julgamento, vai intensificar suas aparições nos próximos dias. Hoje, ele participa de outro ato com artistas e intelectuais, no Rio de Janeiro. Como confirmou à reportagem o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta, a ida do ex-presidente a Porto Alegre estava condicionada à possibilidade de ele ser ouvido no julgamento. No entanto, o desembargador João Pedro Gebran Neto, do TRF-4, negou hoje pedido feito pela defesa.

Lula foi condenado, em julho, a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá. A defesa do petista recorreu e o julgamento em segunda instância acontece no próximo dia 24, no TRF-4. Caso a condenação seja confirmada, Lula pode ser considerado inelegível pela Lei da Ficha Limpa e ter sua prisão decretada.

Istoé


Atos de apoio a Lula crescem no Brasil e exterior. São Paulo terá manifestação dia 24

A Frente Brasil Popular, com apoio da Frente Povo sem Medo – coletivos que reúnem dezenas de organizações sociais, sindicais e populares – confirmou para a tarde do próximo dia 24 manifestação com objetivo de ocupar a Avenida Paulista. Quando o ato em São Paulo estiver ocorrendo, a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, já deverá ter concluído o julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A defesa de Lula considera que a absolvição é a única decisão técnica e jurídica possível.

Lula foi acusado e condenado pelo juiz Sérgio Moro, a nove anos e meio de prisão, pela posse de um apartamento tríplex em Guarujá, litoral sul paulista. Mas o imóvel pertence até hoje à construtora OAS, que na versão de Moro quis adular o ex-presidente em troca de benefícios em contratos com a Petrobras. Os acusadores não conseguiram reunir nenhuma comprovação para sustentar essa versão.

A defesa de Lula assegura ter levantado provas documentais de sua inocência, ignoradas pelo juiz de primeira instância. O Manifesto Eleição sem Lula é Fraude, idealizado por intelectuais e artistas, já se aproxima da 190 mil adesões, com apoios inclusive de cinco ex-presidentes da América do Sul – Ricardo Lagos (Chile), Rafael Correa (Equador), Cristina Kirchner (Argentina), Ernesto Samper (Colômbia) e José «Pepe» Mujica (Uruguai).

As principais manifestações em defesa de Lula acontecerão na capital gaúcha, entre os dias 22 e 24. Do total das caravanas confirmadas, cerca de 150 sairão de cidades do interior do Rio Grande do Sul, e outras 75 de diversos estados do país, além dos muitos atos regionais que serão realizados pelos movimentos sociais e partidos.

As mobilizações em torno do julgamento de Lula se intensificaram desde o último sábado (13), quando foi realizado o Dia Nacional de Mobilização, com debates, atividades culturais e manifestações de rua por todo o Brasil.

Além das caravanas, os dias que antecedem o julgamento no TRF4 também são marcados pela abertura diária de Comitês Populares em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato à Presidência da República. Criados como uma articulação entre os movimentos sociais, populares, sindicais, artistas, sociedade civil e partidos do campo democrático e popular, já são cerca de 1.500 comitês inaugurados no país, com mobilização em todos os estados e até mesmo no exterior.

Em Goiás, por exemplo, segundo a presidenta do PT no estado, Kátia Maria, foram criados até agora 254 comitês populares. Somente na cidade de São Paulo já são 180 comitês, e no Ceará, 169.

“Dia 24 está próximo e é fundamental o envolvimento de toda a nossa militância para divulgar a grande injustiça que pode ser cometida caso Lula não seja absolvido. Reúna aqueles que acreditam na democracia e monte um comitê em sua rua, bairro, enfim. Mobilização é a palavra de ordem”, declarou o deputado federal José Guimarães (PT-CE).

A Bahia inovou e inaugurou o “comitê móvel” – um ônibus que viaja pelo estado distribuindo materiais, transportando militantes que dialogam com a população e tiram dúvidas relacionadas à perseguição midiática e jurídica contra o ex-presidente Lula. Já no Rio Grande do Norte a média é de quase três comitês fundados por dia – o primeiro foi lançado no dia 3 de janeiro, no bairro de Igapó, zona norte de Natal.

Segundo o deputado estadual Fernando Mineiro (PT-RN), a iniciativa é uma forma de “sair da zona de conforto da esquerda” e conversar com a população sobre a importância de discutir a perseguição contra o ex-presidente Lula. “Os comitês são uma reação dos setores democráticos à tentativa de fraudar as eleições de 2018 através do impedimento do Lula. Eleição sem Lula, como a maioria da população já sabe, é fraude. Nesse momento, além da militância nas redes sociais, é preciso ir para as ruas”, advertiu.

Apoio internacional

Assim como aconteceu em dezenas de cidades brasileiras, o último dia 13 também marcou a inauguração do Comitê Internacional em Solidariedade a Lula, em Londres, na Inglaterra. O evento contou com a presença de brasileiros dos movimentos Democracy for Brasil UK, PT Londres e Arts for Democracy, além de militantes de outros países, como Bolívia, Peru, Portugal e França. O objetivo do comitê é organizar ações em solidariedade ao ex-presidente Lula, que vem sofrendo perseguição no âmbito do Poder Judiciário.

A proximidade do julgamento em Porto Alegre ainda desencadeou uma série de atos e manifestações de apoio a Lula no exterior. No próximo sábado (20) haverá atos em Zurique, na Suíça, e em Frankfurt, na Alemanha. No domingo (21) ocorrerão manifestações na Cidade do México, Londres, Berlim, Estocolmo, Nova York, Barcelona, Paris e Madri. Outras duas manifestações estão programadas para a véspera do julgamento, nas cidades alemãs de Munique e Colônia. E no dia do julgamento, Lisboa e Paris já têm atos agendados.

No Brasil, uma série de manifestações está igualmente agendada, como a que ocorreu na noite desta terça-feira (16), com artistas e intelectuais, no Rio de Janeiro, no Teatro Oi Casa Grande; na quinta-feira (18), em São Paulo, na Casa de Portugal, também às 19h; além de Porto Alegre e Belo Horizonte, ambas no dia 22; até culminar com o ato do dia 24, dia do julgamento, na Avenida Paulista, a partir das 14h, no Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Rede Brasil Atual


Lula da Silva | ¿Qué pasa tras el juicio del ex presidente brasileño el 24 de enero?

El juicio en segunda instancia contra el ex presidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva acontecerá el 24 de enero. En julio de 2017 Lula fue condenado en primera instancia por el juez Sergio Moro, responsable por la Operación Lava Jato, en la ciudad de Curitiba, en Paraná (región Sur de Brasil). Ahora, el nuevo juicio, independientemente del resultado, representa un momento de definición para la política del país en los próximos años.

Ya se confirman los indicios de que el juicio impactará fuertemente el escenario político de Brasil puesto que involucra al líder en los sondeos electorales para la Presidencia de la República. Los impactos van a ocurrir a la misma velocidad que la anticipación del juicio contra Lula. Entre la sentencia decretada por el juez Sergio Moro y el inicio de los trámites en el Tribunal Regional Federal de la Cuarta Región [donde tendrá lugar el nuevo juicio] pasaron sólo 42 días. El juez de apelación João Pedro Gebran Neto se tomó 36 días para elaborar su voto y el juez revisor se tomó solamente seis. Se trata del juicio en segunda instancia más rápido de toda la operación Lava Jato.

Durante un acto público, Gleisi Hoffman, senadora y presidenta nacional del Partido de los Trabajadores (PT), evalúa que la celeridad en el juicio de Lula es la continuidad del proceso de ruptura democrática iniciado en 2016.

“Entramos en la tercera fase del golpe en este país. La primera fue la destitución de Dilma. La segunda fue el desmantelamiento de los derechos conquistados por los trabajadores. Y ahora pretenden quitarle al pueblo brasileño el derecho de elegir a Lula nuevamente presidente de Brasil. La anticipación del juicio por el TRF es una excepcionalidad”, criticó.

En caso de que Lula sea condenado, surgen dos cuestiones. Ya que el Supremo Tribunal Federal (STF) contrarió la Constitución y decidió en 2016 que la ejecución de la pena puede ocurrir tras la condena en segunda instancia, antes del fin del proceso, existe la posibilidad de que Lula vaya a la cárcel. Además del “costo político”, hay cierta agitación para que se revise la decisión del STF entre los propios ministros.

La segunda posibilidad es la ineligibilidad de Lula. Sin embargo, una posible condena por el TRF no impide la inscripción de la candidatura de Lula en el Tribunal Superior Electoral ni los recursos de apelación en instancias superiores como el propio STF.

Gisele Cittadino, profesora de la Pontificia Universidad Católica (PUC) de Rio de Janeiro e integrante de la Red de Juristas por la Democracia, resumió la situación política y legal de Lula: “Este golpe, para consolidarse como golpe, va a tener que suspender el proceso electoral de 2018. Porque aunque se condene al presidente Lula, él sigue siendo candidato, por lo menos hasta el 15 de agosto”, dijo.

Por estas razones, sólo a partir del 15 de agosto, que corresponde a la fecha del calendario brasileño para la inscripción de candidaturas para las elecciones de 2018 se puede abrir un proceso de impugnación contra Lula, un proceso autónomo en la Justicia Electoral.

Brasil de Fato

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