Fiscal al frente de la causa de pagos ilícitos a Odebrecht pide investigar al presidente Temer

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Fiscal pide incluir a Michel Temer en investigación sobre caso Odebrecht

Raquel Dodge, fiscal general de Brasil, pidió al Supremo Tribunal Federal que el presidente Michel Temer sea incluido en una investigación sobre supuestos pagos ilícitos realizados por Odebrecht que habrían beneficiado a su movimiento político Movimiento Democrático Brasileño (MDB).

La investigación se encuentra en curso e incluye a los ministros de la Presidencia (Casa Civil), Eliseu Padilha, y al de la Secretaría General, Wellington Moreira Franco, del oficialista MDB.

La investigación busca esclarecer si Odebrecht realizó pagos ilícitos como contrapartida a intereses de la empresa que fueron atendidos por la Secretaría de Aviación Civil, que entre 2013 y 2015 estuvo ocupada por Padilha y Moreira Franco.

La fiscal Dodge hizo referencia la confesión del ex ejecutivo de Odebrecht Claudio Melo Filho, según la cual Michel Temer, todavía como vicepresidente, participó en una cena en la que se discutieron los valores destinados al partido.

El anterior fiscal general de Brasil, Rodrigo Janot, negó la inclusión de Michel Temer en dicha investigación al considerar que los supuestos hechos ocurrieron antes de asumir la presidencia y la Constitución prohíbe investigar a un presidente por delitos cometidos antes de su mandato.

Empero, Raquel Dodge divergió de Janot y precisó que el presidente «no puede ser responsabilizado en una acción penal mientras dure su mandato», pero sí puede ser investigado. «Los hechos narrados por los colaboradores y los elementos que trajeron reclaman una investigación inmediata», agregó.

El presidente Temer es investigado actualmente en el Supremo por la firma de un decreto sobre el sector de puertos que supuestamente benefició a la empresa Rodrimar a cambio de sobornos pagados al partido del presidente. La apertura de esa investigación fue autorizada por el propio Supremo en 2017 a petición del entonces fiscal general, quien denunció a Temer en dos ocasiones el año pasado por otros asuntos relacionados con la corrupción, aunque la Cámara de los Diputados decidió archivar los procesos.

Perú 21


Dodge pede inclusão de Temer em inquérito da Lava Jato no STF

A Procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 27, que o presidente Michel Temer (MDB) seja incluído em um inquérito aberto no STF para apurar suposto recebimento de propina da Odebrecht. Já são investigados na ação, de número 4462, os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha (MBD), e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco (MDB). As vantagens indevidas teriam sido pagas aos emedebistas em troca de benefícios à empreiteira na Secretaria de Aviação, que foi ocupada por Padilha e Moreira durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

“Requeiro que as investigações em curso apurem a alegada participação do Presidente da República Michel Temer, autorizando-se, por conseguinte, que a autoridade policial realize as diligências necessárias à elucidação dos fatos e de sua eventual participação”, afirma a chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em sua manifestação, enviada ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, Dodge diz discordar de seu antecessor, o ex-procurador-geral Rodrigo Janot, que optou por não incluir Temer no inquérito porque, como presidente, ele só poderia ser responsabilizado por crimes cometidos no exercício do mandato. A decisão de acrescentar ou não o emedebista entre os investigados será tomada por Fachin.

“Considero necessário tratar da ampliação do rol de investigados neste inquérito, para incluir o senhor Presidente da República Michel Temer, por considerar que a apuração dos fatos em relação ao Presidente da República não afronta o art. 86-§ 4° da Constituição. Ao contrário, é medida consentânea com o princípio central da Constituição, de que todos são iguais perante a lei, e não há imunidade penal”, afirma a procuradora-geral no documento.

Raquel Dodge interpreta o artigo da Constituição que trata sobre a imunidade do mandatário e alega que “o Presidente da República pode ser investigado por atos estranhos ao exercício de suas funções, mas não poderá ser responsabilizado em ação penal enquanto durar seu mandato”.

Para a procuradora-geral da República, a investigação “deve ser o mais próxima possível do tempo da suposta prática criminosa, sob pena de perecimento das provas”. “Embora traga consigo elevada carga estigmatizante, [a investigação] é meio de coleta de provas que podem desaparecer, de vestígios que podem se extinguir com a ação do tempo, de ouvir testemunhas que podem falecer, de modo que a investigação destina-se a fazer a devida reconstrução dos fatos e a colecionar provas”, enumera Dodge.

Veja


Brasil: la Corte Suprema prorroga por 60 días una investigación contra el presidente

El magistrado Luís Roberto Barroso, de la Corte Suprema de Brasil, autorizó prorrogar por 60 días la investigación en curso contra el presidente brasileño, Michel Temer, que apura supuesto fraude del gobernante en un decreto sobre el sector portuario, informaron fuentes oficiales.

La decisión del magistrado respondió a un pedido de la Policía Federal realizado días atrás y sobre el cual la fiscal general de la República, Raquel Dodge, ya se había manifestado a favor de esa solicitud.

Las autoridades investigan si un decreto sancionado por Temer y que alteró la ley de puertos benefició a la empresa Rodrimar a cambio de sobornos pagados al partido Movimiento Democrático Brasileño (MDB), que lidera el propio jefe de Estado.

La apertura de esa investigación fue autorizada por el propio Barroso en septiembre del año pasado a petición del entonces fiscal general, Rodrigo Janot, quien ya denunció a Temer en dos ocasiones el año pasado por otros asuntos relacionados con la corrupción.

El caso se basa en las declaraciones a la Justicia, entre otros ejecutivos, de Joesley Batista, uno de los dueños del grupo JBS, sobre las cuales la Fiscalía presentó en 2017 una primera denuncia por corrupción pasiva y una segunda por obstrucción judicial y asociación ilícita contra Temer, pero que fueron rechazadas por el Congreso.

No obstante, Batista negó el pasado día 15 de este mes en una declaración a la Policía Federal pagos a Temer en ese caso concreto relacionado con el decreto del sector portuario.

Temer ya entregó el pasado 18 de enero por escrito las respuestas a las 50 preguntas formuladas por la Policía Federal en relación a este caso.

Barroso informó además que el director general de la Policía Federal, Fernando Segovia, que renunció al cargo, ya manifestó «por escrito» y personalmente «el compromiso de no interferir» bajo ningún concepto en la investigación, luego de que afirmara en una entrevista que el caso «tiende a ser archivado» por falta de pruebas.

«Considero, por tanto, debidamente consciente de que (Segovia) debe abstenerse a (realizar) cualquier pronunciamiento al respecto», añadió el magistrado.

Los comentarios de Segovia sobre la supuesta falta de pruebas en el caso obligaron a la actual fiscal general, Raquel Dodge, a solicitar a la máxima corte del país para que el jefe de la Policía Federal se abstuviera de realizar juicios de valoración sobre la investigación.

La Nueva


Barroso prorroga por 60 dias inquérito que investiga o presidente Michel Temer

ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira (27) prorrogar por 60 dias o inquérito que tem o presidente Michel Temer entre os investigados – saiba detalhes sobre as investigações mais abaixo.

A prorrogação das investigações foi pedida pela Polícia Federal no último dia 20. Consultada, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestou favoravelmente a conceder o novo prazo.

No ofício enviado ao STF, Dodge ainda havia pedido a Barroso que emitisse ordem judicial para o diretor-geral da PF, Fernando Segovia, se abster de «qualquer ato de ingerência» sobre o inquérito, sob pena de afastamento do cargo.

Sobre o pedido, Barroso afirmou no despacho: «[Segovia] já manifestou, por escrito nos autos, e oralmente perante este relator, o compromisso de não interferir em qualquer medida no inquérito em curso. Considero-o, portanto, devidamente ciente de que deve se abster de qualquer pronunciamento a respeito.»

Entenda o caso Segovia

No último dia 9, Fernando Segovia disse em entrevista à Reuters que, no inquérito, não foi encontrado indício de crime por parte de Temer.

Segundo a agência, o diretor-geral da PF também indicou que a PF pediria o arquivamento das investigações.

As declarações de Segovia causaram intensa repercussão, a ponto de os delegados da PF que atuam no Supremo divulgarem mensagem contra o que ele disse.

Além disso, Barroso intimou o diretor-geral a dar explicações. Segundo o ministro, Segovia disse ter sido mal interpretado.

«Quaisquer manifestações a respeito de apurações em curso contrariam os princípios que norteiam a Administração Pública, em especial o da impessoalidade e da moralidade», afirmou Raquel Dodge ao Supremo nesta segunda (26).

O inquérito

O inquérito foi aberto em setembro do ano passado com base nas delações de Joesley Batista, dono do grupo J&F, e de Ricardo Saud, ex-executivo do grupo.

As investigações apuram o suposto pagamento de propina na edição, por Temer, de um decreto relacionado ao setor de portos.

De acordo com as investigações, a empresa Rodrimar, que atua no Porto de Santos (SP), teria sido beneficiada. Temer e a empresa negam a acusação.

O Globo


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