Brasil: Temer apoyará la candidatura de Henrique Meirelles

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Temer desistirá de competir para un nuevo periodo presidencial en Brasil

El presidente de Brasil, Michel Temer, desistirá de sus planes de buscar un nuevo período en las elecciones de octubre y respaldará al exministro de Hacienda, Henrique Meirelles, como candidato por su partido Movimiento Democrático Brasileño, dijo este martes una persona con conocimiento del tema.

Se anticipa que la decisión de Temer se anuncie más tarde durante un evento del PMDB, mencionó la fuente, que pidió reserva de su identidad porque la decisión del mandatario no se ha hecho pública.

El fin de semana, el mandatario dijo que los partidos de centro de Brasil tenían que unirse detrás de un solo candidato para ganar la elección y mantener la agenda de políticas de apoyo a las empresas y de equilibrio del presupuesto general.

Temer se ha visto presionado a entregarle la posta a Meirelles como la carta del PMDB ante sus escasas posibilidades de ser elegido y el hecho de que los principales partidos aliados están empezando a lanzar sus propios candidatos.

A menos de cinco meses para los comicios del 7 de octubre, los aspirantes a la presidencia están trabajando en armar coaliciones y en ganar la atención de los votantes. Los inversores se muestran ansiosos por lo abierto de la competencia y por el destino de las reformas fiscales de Temer.

La semana pasada, el mandatario ponderó sus avances en levantar a la economía brasileña, en la reducción de la inflación y en reformar a las grandes estatales en los dos años que lleva desde que asumió tras la salida de Dilma Rousseff.

Pero según la última consulta del instituto MDA, los índices de aprobación de Temer siguen bajo el 4 por ciento, con un 71 por ciento de los encuestados opinando que su gestión es mala o terrible.

La tasa de rechazo al actual mandatario es aun más alta: un 88 por ciento dice que jamás votaría por él.

El Financiero


Temer avisa a interlocutores que lançará nome de Meirelles ao Planalto

O presidente Michel Temer avisou aos interlocutores mais próximos que lançará nesta terça-feira (22) a pré-candidatura de Henrique Meirelles ao Palácio do Planalto pelo MDB. O partido organizou um evento para esta terça intitulado «encontro para o futuro».

A disposição foi externada depois da pressão de um setor do partido por uma definição oficial de Temer.

Auxiliares do Palácio do Planalto defendiam abertamente a candidatura de Temer à reeleição, principalmente depois da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

O presidente, contudo, não conseguiu sair da agenda negativa das investigações da Lava Jato.

Ontem, Temer é alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal: o que apura irregularidades na edição do decreto dos portos e o que investiga o pagamento de propina pela Odebrecht ao MDB na campanha de 2014.

Apesar de Temer já ter sinalizado a interlocutores a estratégia de lançar o nome de Meirelles ao Planalto, há forte resistência por parte de um grupo próximo a Temer, liderado pelo ministro de Minas e Energia, Moreira Franco.

A avaliação do grupo é que o movimento esvaziará o poder presidencial de Temer de forma precoce. E, por isso, ele deveria esperar mais um pouco para anunciar a decisão de não disputar a reeleição.

Na semana passada, Temer sinalizou pela primeira vez, em entrevista ao blog, a disposição de lançar o nome do ex-ministro da Fazenda.

A bancada do MDB do Senado pressionou o presidente Temer a anunciar logo sua decisão de não disputar a reeleição.

«A bancada entende que não tem condições do partido lançar a candidatura de Temer. Atrapalharia muito os planos regionais do MDB», disse ao blog a senadora Simone Tebet (MS), líder do MDB.

«Por que insisto que o presidente Temer oficialize logo que não será candidato? Porque sabemos que ele não é candidato. E atrasar isso, impedirá que um pré-candidato avance na sua mobilização», ressaltou.

A senadora também reagiu ao movimento do Palácio do Planalto de transformar Michel Temer no coordenador da campanha presidencial da legenda. Ela conta que chegou a alertar o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) do risco de Temer assumir o comando da campanha.

«É um suicídio a coordenação da campanha ficar nas mãos do presidente Temer. Diante da situação do país, o presidente tem que governar. Isso contaminaria a campanha do MDB», advertiu.

O Globo


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