“Não a Jair Bolsonaro”: manifiesto de intelectuales de América Latina y Europa en defensa de la democracia en Brasil

707

Intelectuales y artistas latinoamericanos lanzan mensajes contra Bolsonaro

En un escenario en el que se espera una victoria del candidato de ultraderecha Jair Bolsonaro en las elecciones presidenciales de Brasil, el diario El País de España consultó la opinión de escritores, científicos, actores y artistas de América Latina quienes alertaron que se trata de un riesgo mayor que otros que ha conocido el continente.

En la publicación hay textos del premio Nobel de Paz argentino, Adolfo Pérez Esquivel, quien afirmó que en Brasil le abrieron la posibilidad al terrorismo fascista. Una opinión en la que coincide el escritor mexicano Juan Villoro quien manifestó que están ante una ascensión de la irracionalidad política.

La actriz brasileña Alice Braga dijo que Bolsonaro “ha esparcido el odio de tal manera que hace avergonzarse a Marine Le Pen y que Trump parezca un republicano moderado”.

Mientras el lingüista Noam Chomsky señaló que su elección “sería una tragedia para la región y para el mundo”, calificándolo como un líder vergonzoso.

A esto se suman otras voces de la cultura latinoamericana, como los escritores colombianos Juan Gabriel Vásquez y Héctor Abad Faciolince, el actor Gael García Bernal, el periodista Jorge Ramos, el escritor Jorge Edwards, entre otros.

Mientras se reveló un estudio que afirma que ante la angustia de estas elecciones, miles de brasileños han acudido a psiquiatras y psicólogos para aliviar la tensión.

Caracol


Manifesto em defesa da democracia no Brasil: Não a Jair Bolsonaro

Em defesa da democracia no Brasil

Não a Jair Bolsonaro

Nós, cidadãs e cidadãos, intelectuais, ativistas, personalidades políticas que moram, trabalham ou estudam na Europa e no Canadá, manifestamos nossa enorme preocupação face à ameaça iminente da eleição de Jair Bolsonaro à presidência do Brasil no dia 28 de outubro de 2018.

A vitória da extrema direita radical no Brasil reforçará um movimento internacional que levou ao poder políticos reacionários e antidemocráticos em vários países nos últimos anos.

Bolsonaro defende abertamente a memória da ditadura militar que impôs suas regras no Brasil entre 1964 e 1985, as práticas de tortura e os torturadores. Ele despreza a luta pelos direitos humanos. Trata com hostilidade e agressividade mulheres, afro-descendentes, membro(a)s da comunidade LGBT+, povos indígenas e pobres de maneira geral. Seu programa visa destruir avanços políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais das quatro últimas décadas, bem como as ações empreendidas pelos movimentos sociais e os setores progressistas para consolidar e ampliar a democracia no Brasil.

A eleição de Jair Bolsonaro ameaça as frágeis instituições democráticas fruto de esforços e riscos assumidos pelos brasileiro(a)s. Sua posse seria, além disso, um importante obstáculo a toda política internacional ambiciosa de defesa do meio ambiente e de preservação da paz.
Versão em português adaptada de : « Defend Democracy in Brazil, Say No to Jair Bolsonaro! »

Versión española

En defensa de la democracia en Brasil

No a Jair Bolsonaro

Nosotr.a.o.s, ciudadan.a.o.s, intelectuales, militantes, personalidades políticas que trabajamos o estudiamos en Europa y Canadá, queremos manifestar nuestra gran inquietud ante la amenaza inminente que representa la posible elección de Jair Bolsonaro como presidente de Brasil, el 28 de octubre de 2018.

La victoria de la extrema derecha radical en Brasil contribuiría a fortalecer un movimiento internacional que en los últimos años ha permitido la elección de políticos reaccionarios y antidemocráticos en varios países.

Bolsonaro defiende abiertamente la memoria de la dictadura militar que impuso su ley en Brasil entre 1964 y 1985, así como su uso frecuente de la tortura y sus torturadores. También expresa un airado desprecio por el combate por los Derechos Humanos y manifiesta una hostilidad agresiva hacia las mujeres, los afrodescendientes, los miembros de la comunidad LGBT+, los pueblos autóctonos y los pobres. Su programa de gobierno pretende destruir los avances políticos, económicos, sociales, ecológicos y culturales de las últimas cuatro décadas, así como las acciones llevadas a cabo por los movimientos sociales y los sectores progresistas para consolidar y ampliar la democracia en Brasil.

La elección de Bolsonaro representa una grave amenaza para las aún frágiles instituciones democráticas brasileñas, que son fruto de múltiples tomas de riesgos y de esfuerzos por parte de la.o.s ciudadan.a.o.s de Brasil. Su elección representaría también un freno a toda política internacional en materia de defensa del medio ambiente y de la paz.

Versión adaptada al español de « Defend Democracy in Brazil, Say No to Jair Bolsonaro! »

Ver todas las firmas del manifiesto

PT


Bolsonaro afirma que Haddad só chegará ao poder ‘com fraude’

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, declarou, nesta quarta-feira, que seu adversário na disputa, Fernando Haddad (PT), só chegará ao poder por meio de «fraude».

«O que vai acontecer com a economia brasileira se esse cara por ventura chegar lá? Só pode chegar pela fraude, pelo voto não vai chegar. Tenho certeza disso», o candidato declarou, em uma transmissão no Facebook.

«Estão querendo acertar os números do Ibope para as eleições do próximo domingo? Temos que desconfiar ou não temos? Temos que acreditar, mas acreditar desconfiando», disse Bolsonaro sobre a pesquisa divulgada na terça, na qual Haddad reduziu sua desvantagem de 18 para 14 pontos.

Bolsonaro manifestou principalmente sua desconfiança em relação à cidade de São Paulo, onde obteve 44% dos votos no primeiro turno contra 19% para Haddad. A última pesquisa atribui 51% para o candidato do PT e 49% para Bolsonaro, um empate técnico.

Urnas

Durante a campanha, Bolsonaro já havia questionado abertamente a confiabilidade do sistema de voto eletrônico.

No primeiro turno, em 7 de outubro, Bolsonaro obteve 46% dos votos, e ao conhecer os resultados denunciou que «problemas» com as urnas eletrônicas o impediram de vencer por maioria absoluta.

O Día


Haddad convoca «ato da virada» nesta quarta em São Paulo

Cinco dias antes do segundo turno das eleições presidenciais, movimentos populares e partidos políticos fazem, em São Paulo (SP), o «Ato da virada pela democracia» em apoio ao candidato Fernando Haddad (PT).

Os militantes vão se reunir às 17h no Largo da Batata, zona oeste da capital paulista. A manifestação ocorre um dia após os cariocas saírem às ruas em defesa do petista.

Integrante da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Kelli Mafort pontua que o objetivo é demonstrar força política capaz de reverter desvantagem de Haddad no segundo turno.

«Nós estamos compreendendo que o processo das eleições ainda estão em disputa. É possível virar. E esse processo do ato consagra todo um trabalho que a gente vem fazendo com as nossas brigadas nas periferias, nos centros das capitais, nas cidades pelo país afora», afirma a dirigente.

O candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) lidera as pesquisas de intenção de voto. De acordo com os últimos dados do Instituto Ibope desta terça-feira (23), Bolsonaro tem 57% dos votos válidos, enquanto Haddad tem 43%: em comparação com a última pesquisa, de 15 de outubro, a diferença entre os candidatos caiu 4 pontos percentuais.

«E com quem a gente tem conversado nos trens, metrôs, terminais de ônibus ou batendo de casa em casa, a gente sente uma grande esperança da virada e que, de fato, vamos conseguir derrotar essas forças ultradireitistas que estão concentradas na candidatura de Jair Bolsonaro», completa.

Mafort também pontua a articulação de uma frente ampla em defesa da democracia, que reúne entidades, artistas e religiosos de diferentes matrizes. Estão confirmadas a presença de Haddad, Manuela d’Ávila (PCdoB), candidata a vice da coligação O Brasil Feliz de Novo, e do ex-candidato Guilherme Boulos (PSOL), liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Além disso, os manifestantes vão se contrapor às ameaças da campanha do candidato do PSL contra a oposição, inclusive com a proposta de caracterizar o MST e o MTST como terroristas.

No último domingo (21), Bolsonaro prometeu, em uma mensagem em vídeo transmitida a seus apoiadores, que «marginais vermelhos serão banidos da nossa pátria», se eleito.

«Isso é um absurdo porque são movimentos que lutam pela moradia, pela reforma agrária, pelos direitos básicos do nosso povo. É por isso que vamos às ruas dizer que não temos medo de Bolsonaro. Estamos nessa luta e nesse enfrentamento», finaliza.

Brasil de Fato


‘Não podemos deixar que desespero leve o Brasil a uma aventura fascista’, diz Lula

A quatro dias do segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou carta em que pede a união dos democratas em torno da candidatura de seu afilhado político, Fernando Haddad (PT), e diz que “o desespero” não pode levar o Brasil a uma “aventura fascista”.

Preso há quase sete meses em Curitiba, o ex-presidente não cita nominalmente Jair Bolsonaro (PSL) como o foco dessa ameaça, mas faz um chamado aos atores políticos do “campo democrático” e afirma que, se há divergências entre eles, é preciso enfrentá-las “por meio do debate” para derrotar o adversário petista.

“Se há divergências entre nós, vamos enfrentá-las por meio do debate, do argumento, do voto. Não temos o direito de abandonar o pacto social da Constituição de 1988. Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história”, escreveu Lula na carta desta quarta-feira (24).

Lula afirma ainda que a reta final do segundo turno, na qual Bolsonaro lidera as pesquisas com vantagem de pelo menos 14 pontos sobre Haddad, aponta para a “ameaça de um enorme retrocesso” e que é preciso se unir para tentar vencer o capitão reformado.

“É o momento de unir o povo, os democratas, todos e todas em torno da candidatura de Fernando Haddad, para retomar o projeto de desenvolvimento com inclusão social e defender a opção do Brasil pela democracia”, diz o ex-presidente, que completa pedindo voto para Haddad.

“Neste momento, acima de tudo está o futuro do país, da democracia e do nosso povo. É hora de votar em Fernando Haddad, que representa a sobrevivência do pacto democrático, sem medo e sem vacilações”.

Desde o início do segundo turno, o candidato do PT ao Planalto tenta construir uma frente democrática contra Bolsonaro, com políticos como Ciro Gomes (PDT), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Joaquim Barbosa (PSB), mas não conseguiu apoio explícito de nenhum deles. Marina Silva (Rede) e o PDT de Ciro declararam “apoio crítico” à candidatura de Haddad e pedem que o PT reconheça erros.

Na carta, Lula faz uma espécie de reflexão sobre o sentimento antipetista que impulsionou a candidatura de Bolsonaro —e de diversos governadores e parlamentares apoiados por ele pelo país— mas não faz nenhuma autocrítica sobre os equívocos do PT e apenas lista realizações de seu governo —e de sua sucessora, Dilma Rousseff, que sofreu impeachment em 2016– como forma retórica de explicar o ódio ao partido.

“Minha maior preocupação é com o sofrimento do povo, que só vai aumentar se o candidato dos poderosos e dos endinheirados for eleito. Mas fico pensando, todos os dias: por que tanto ódio contra o PT?”, questiona.

“Será que nos odeiam porque tiramos 36 milhões de pessoas da miséria e levamos mais de 40 milhões à classe média? Porque tiramos o Brasil do Mapa da Fome? Porque criamos 20 milhões de empregos com carteira assinada, em 12 anos, e elevamos o valor do salário mínimo em 74%? Será que nos odeiam porque fortalecemos o SUS, criamos as UPAS e o SAMU que salvam milhares de vidas todos os dias?”, completa.

Lula voltou a dizer que foi condenado e preso injustamente e que, em seu governo, construiu relação “de confiança” com os mais pobres, mas também “com os setores mais responsáveis da sociedade brasileira”.

Leia a íntegra da carta de Lula:

“Meus amigos e minhas amigas,

Chegamos ao final das eleições diante da ameaça de um enorme retrocesso para o país, a democracia e nossa gente tão sofrida. É o momento de unir o povo, os democratas, todos e todas em torno da candidatura de Fernando Haddad, para retomar o projeto de desenvolvimento com inclusão social e defender a opção do Brasil pela democracia.

Por mais de 40 anos percorri este país buscando acender a esperança no coração do nosso povo. Sempre enfrentamos o preconceito, a mentira e até a violência, e, mesmo assim, conseguimos construir uma profunda relação de confiança com os trabalhadores, com as pessoas mais humildes, com os setores mais responsáveis da sociedade brasileira.

Foi pelo caminho do diálogo e pelo despertar da consciência cidadã que chegamos à Presidência da República em 2002 para transformar o país. O povo sabe e a história vai registrar o que fizemos, juntos, para vencer a fome, superar a miséria, gerar empregos, valorizar os salários, criar oportunidades, abrir escolas e universidades para os jovens, defender a soberania nacional e fazer do Brasil um país respeitado em todo o mundo.

Tenho consciência de que fizemos o melhor para o Brasil e para o nosso povo, mas sei que isso contrariou interesses poderosos dentro e fora do país. Por isso tentam destruir nossa imagem, reescrever a história, apagar a memória do povo. Mas não vão conseguir.

Para derrubar o governo da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, juntaram todas as forças da imprensa, com a Rede Globo à frente, e de setores parciais do Judiciário, para associar o PT à corrupção. Foram horas e horas no Jornal Nacional e em todos os noticiários da Globo tentando dizer que a corrupção na Petrobrás e no país teria sido inventada por nós.

Esconderam da sociedade que a Lava Jato e todas as investigações só foram possíveis porque nossos governos fortaleceram a Controladoria Geral da União, a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário. Foi por isso, e pelas novas leis que aprovamos no Congresso, que a sujeira deixou de ser varrida para debaixo do tapete, como sempre aconteceu em nosso país.

Apesar da perseguição que fizeram ao PT, o povo continuou confiando em nosso projeto, o que foi comprovado pelas pesquisas eleitorais e pela extraordinária recepção a nossas caravanas pelo Brasil. Todos sabem que fui condenado injustamente, num processo arbitrário e sem provas, porque seria eleito presidente do Brasil no primeiro turno. E resistimos, lançando a candidatura do companheiro Fernando Haddad, que chegou ao segundo turno pelo voto do povo.

O que assistimos desde então foi escandaloso caixa 2 para impulsionar uma indústria de mentiras e de ódio contra o PT. De onde me encontro, preso injustamente há mais de seis meses, aguardando que os tribunais façam enfim a verdadeira justiça, minha maior preocupação é com o sofrimento do povo, que só vai aumentar se o candidato dos poderosos e dos endinheirados for eleito. Mas fico pensando, todos os dias: por que tanto ódio contra o PT?

Será que nos odeiam porque tiramos 36 milhões de pessoas da miséria e levamos mais de 40 milhões à classe média? Porque tiramos o Brasil do Mapa da Fome? Porque criamos 20 milhões de empregos com carteira assinada, em 12 anos, e elevamos o valor do salário mínimo em 74%? Será que nos odeiam porque fortalecemos o SUS, criamos as UPAS e o SAMU que salvam milhares de vidas todos os dias?

Ou será que nos odeiam porque abrimos as portas da Universidade para quase 4 milhões de alunos de escolas públicas, de negros e indígenas? Porque levamos a universidade para 126 cidades do interior e criamos mais de 400 escolas técnicas para dar oportunidade aos jovens nas cidades onde vivem com suas famílias?

Talvez nos odeiem porque promovemos o maior ciclo de desenvolvimento econômico com inclusão social, porque multiplicamos o PIB por 5, porque multiplicamos o comércio exterior por 4. Talvez nos odeiem porque investimos na exploração do pré-sal e transformamos a Petrobrás numa das maiores petrolíferas do mundo, impulsionando nossa indústria naval e a cadeia produtiva do óleo e gás.

Talvez odeiem o PT porque fizemos uma revolução silenciosa no Nordeste, levando água para quem sofria com a seca, levando luz para quem vivia nas trevas, levando oportunidades, estaleiros, refinarias e indústrias para a região. Ou talvez porque realizamos o sonho da casa própria para 3 milhões de famílias em todo o país, cumprindo uma obrigação que os governos anteriores nunca assumiram.

Será que odeiam o PT porque abrimos as portas do Palácio do Planalto aos pobres, aos negros, às mulheres, ao povo LGBTI, aos sem-teto, aos sem-terra, aos hansenianos, aos quilombolas, a todos e todas que foram discriminados e esquecidos ao longo de séculos? Será que nos odeiam porque promovemos o diálogo e a participação social na definição e implantação de políticas públicas pela primeira vez neste país? Será que odeiam o PT porque jamais interferimos na liberdade de imprensa e de expressão?

Talvez odeiem o PT porque nunca antes o Brasil foi tão respeitado no mundo, com uma política externa que não falava grosso com a Bolívia nem falava fino com os Estados Unidos. Um país que foi reconhecido internacionalmente por ter promovido uma vida melhor para seu povo em absoluta democracia.

Será que odeiam o PT porque criamos os mais fortes instrumentos de combate à corrupção e, dessa forma, deixamos expostos todos que compactuaram com desvios de dinheiro público?

Tenho muito orgulho do legado que deixamos para o país, especialmente do compromisso com a democracia. Nosso partido nasceu na resistência à ditadura e na luta pela redemocratização do país, que tanto sacrifício, tanto sangue e tantas vidas nos custou.

Neste momento em que uma ameaça fascista paira sobre o Brasil, quero chamar todos e todas que defendem a democracia a se juntar ao nosso povo mais sofrido, aos trabalhadores da cidade e do campo, à sociedade civil organizada, para defender o estado democrático de direito.

Se há divergências entre nós, vamos enfrentá-las por meio do debate, do argumento, do voto. Não temos o direito de abandonar o pacto social da Constituição de 1988. Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história.

Neste momento, acima de tudo está o futuro do país, da democracia e do nosso povo. É hora de votar em Fernando Haddad, que representa a sobrevivência do pacto democrático, sem medo e sem vacilações.

Luiz Inácio Lula da Silva

Folha de S. Paulo


VOLVER
Más notas sobre el tema