Bolsonaro anuncia como ministro de Infraestructura a un ingeniero militar

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Bolsonaro anuncia a un ingeniero militar como su ministro de Infraestructura

El presidente electo de Brasil, Jair Bolsonaro, anunció hoy que Tarcisio Gomes de Freitas, un ingeniero civil formado en el Instituto Militar de Ingeniería, será el ministro de Infraestructura de su Gobierno, que asumirá el 1 de enero próximo.

El líder ultraderechista y capitán de la reserva del Ejército, que volvió a usar las redes sociales para hacer anuncios importantes de su Gobierno, sumó otra persona vinculada a las Fuerzas Armadas a su Gabinete, que tiene un claro perfil militar.

«Comunico la indicación del señor Tarcisio Gomes de Freitas, formado por el Instituto Militar de Ingeniería, consultor legislativo de la Cámara de Diputados y exdirector del Departamento Nacional de Infraestructura de Transportes (DNIT) al Ministerio de Infraestructura», se limitó a decir en un mensaje en Twitter.

«Estoy tranquilo y feliz con esta indicación. Agradezco que haya aceptado la invitación porque sabe que los desafíos son enormes, con muchas responsabilidades en el cumplimiento de su misión», agregó el líder ultraderechista posteriormente en unas breves declaraciones a la prensa en las que se refirió a las más del 1.000 obras públicas paralizadas en el país por falta de presupuesto.

Se trata del decimoquinto miembro del Gabinete anunciado por Bolsonaro tras su victoria en las presidenciales del 28 de octubre.

El Ministerio de Infraestructura, actualmente inexistente y cuya estructura no ha sido divulgada, debe reunir las actuales carteras de Transportes, Puertos y Aeropuertos y Aviación Civil.

Pese a que se formó como ingeniero del Ejército y realizó un curso de oficial en la Academia de Agulhas Negras, el principal centro de formación de oficiales de Brasil, Gomes de Freitas desarrolló su carrera como ingeniero en el área civil.

Tras ingresar por concurso público a la Contraloría General de la Unión, de la que llegó a ser coordinador de los auditores para el área de transporte, el futuro ministro fue el jefe de la unidad técnica de la Compañía de Ingeniería del Ejército brasileño en la Misión de Paz de la ONU en Haití y en 2011 fue nombrado como director del DNIT por la entonces presidenta Dilma Rousseff.

Tras la destitución de Rousseff, el futuro ministro, que se especializó en gestión de proyectos e ingeniería de transportes, comenzó a trabajar como consultor de la Cámara de Diputados.

Este lunes Bolsonaro anunció que el general Carlos Alberto dos Santos Cruz ocupará, con el estatus de ministro, la Secretaría de Gobierno de su Ejecutivo.

Entre otros militares que compondrán su Gabinete, el ultraderechista ya ha designado como ministro de Defensa al general Fernando Azevedo e Silva; como titular de Seguridad Institucional al general retirado Augusto Heleno Ribeiro; en el despacho de Ciencia y Tecnología al teniente coronel Marcos Pontes, astronauta y único brasileño que ha viajado al espacio, en una misión de la NASA.

Vínculos con las Fuerzas Armadas también tienen el futuro titular de Salud, el diputado Luiz Henrique Mandetta, que fue médico del Hospital General del Ejército, con grado de teniente; y el abogado Wagner Rosario, que seguirá como titular de la Contraloría General y que llegó a ser capitán del Ejército.

También anunció como futuro ministro de Educación al filósofo y profesor Ricardo Vélez Rodríguez, nacido en Colombia, quien reside en Brasil desde 1979 y es profesor emérito de la Escuela de Comando y Estado Mayor del Ejército.

Además, designó al diputado Onyx Lorenzoni como ministro de la Presidencia; a la diputada Tereza Cristina Correa como titular de Agricultura y al juez Sergio Moro, que dirigió la operación Lava Jato contra la corrupción, al frente de la cartera de Justicia.

Asimismo, ha nombrado ministro de la Secretaría General de la Presidencia al abogado Gustavo Bebianno, presidente del Partido Social Liberal (PSL), que Bolsonaro lidera.

El hombre fuerte de su equipo económico será Paulo Guedes, un neoliberal formado en la Escuela de Chicago, en tanto que la cartera de Relaciones Exteriores estará a cargo del embajador Ernesto Araújo, un diplomático de carrera que, al igual que Bolsonaro, se dice admirador del presidente de Estados Unidos, Donald Trump.

Pese a que ha anunciado que promoverá un «Estado mínimo», para lo cual pretende eliminar algunos de los actuales 29 ministerios, inicialmente dijo que los despachos pasarían a ser «15 o 16», pero luego admitió que podrían ser «18 o 19» y hoy a agregó que no pasarán de 20.

Telemetro


Bolsonaro indica ex-diretor do Dnit para Ministério da Infraestrutura

Como tem feito no anúncio de todos os futuros ministros, o presidente eleito Jair Bolsonaro usou sua conta no Twitter para confirmar a indicação de Tarcísio Gomes de Freitas para o Ministério da Infraestrutura. A nova pasta vai abranger os setores de transporte aéreo, terrestre e aquaviário. O foco do ministério, de acordo com o futuro ministro, será destravar projetos de melhoria da logística do país.

Tarcísio Gomes de Freitas foi nomeado diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura Transporte (DNIT) em meados de 2011, após a «faxina ética» determinada pela então presidente Dilma Rousseff no órgão, que passava por uma crise provocada por denúncias de corrupção.

Gomes de Freitas iniciou a carreira no Exército, mas acabou ingressando, por concurso, no quadro de auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). É formado em Engenharia Civil pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e atuou como engenheiro da Companhia de Engenharia Brasileira na Missão de Paz no Haiti.

Ele entrou no DNIT como braço-direito do então diretor-geral Jorge Ernesto Pinto Fraxe, general do Exército, formado engenheiro na Academia Militar de Agulhas Negras. O general ocupou diversos postos na área de engenharia, em várias regiões do país, sempre como comandante de destacamentos de engenharia de construção. Tarcísio Gomes de Freitas substituiu o general em setembro de 2011, depois que ele voluntariamente se demitiu.

«A recomendação é resolver os problemas de logística, entregar projetos, gerar desenvolvimento, gerar emprego. Então, caminhar muito em conjunto com aquela pauta que é hoje do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) e resolver os problemas que são aqueles sabidos da infraestrutura nacional que acabam onerando o nosso produtor», afirmou Freitas. Ele defendeu maior fomento de parcerias com investidores privados, concessão de ferrovias, portos e aeroportos. Apesar disso, a secretaria do PPI continuará subordinada diretamente ao Palácio do Planalto, informou.

Tarcísio Gomes de Freitas informou que o nome da pasta ainda poderá ser redefinido. «O Ministério da Infraestrutura, ou do Transporte, vamos dizer assim, talvez o nome não esteja fechado, vai lidar realmente com as questões dos transportes, aquelas que são competência federal.

Em coletiva de imprensa logo após o anúncio, Jair Bolsonaro fez questão de elogiar o seu indicado. «É uma pessoa extremamente qualificada para desempenhar essa difícil missão. Estou muito feliz com essa indicação. Agradeço da parte dele de aceitar esse convite», disse.

Outros ministérios

Segundo o presidente eleito, o desenho do primeiro escalão do seu governo está praticamente fechado e ele pode anunciar amanhã (28) o titular do Ministério do Meio Ambiente. «Tem duas pessoas que estamos conversando [para o Meio Ambiente]. O desenho [dos ministérios] está praticamente concluído. Acho que a última versão será apresentada amanhã pelo Onyx Lorenzoni», informou.

Antes, o novo futuro ministro da Infraestrutura havia informado que será criado um Ministério do Desenvolvimento Regional, que ficará com as atuais atribuições dos ministérios das Cidades e da Integração Nacional. Já o Ministério das Minas e Energia permanecerá com as competências que tem atualmente, bem como a área de comunicações, que ficará agregada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, sob o comando do astronauta Marcos Pontes.

Agencia Brasil


Tarcísio Gomes de Freitas vai comandar futuro Ministério da Infraestrutura

O presidente eleito Jair Bolsonaro indicou nessa terça-feira o engenheiro civil especializado em projetos de engenharia de transportes Tarcísio Gomes de Freitas para o Ministério da Infraestrutura do novo governo. O décimo sexto ministro indicado se formou pelo Instituto Militar de Engenharia, é Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados e foi diretor do DNIT, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

Também atuou como secretário de Coordenação de Projetos do Programa de Parcerias e Investimentos no governo do presidente Michel Temer. Tarcísio Freitas coordenou, ainda, a seção técnica da Companhia de Engenharia do Brasil na Minustah, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti; e foi coordenador-geral de Auditoria da Área de Transportes da Controladoria-Geral da União.

Tarcísio destacou como prioridades da gestão a ampliação das privatizações e parcerias público-privadas no setor.

Jair Bolsonaro vai precisar recriar o Ministério da Infraestrutura. A Pasta existiu durante dois anos, no começo da década de 1990. Foi criada e extinta durante o governo de Fernando Collor de Mello e era resultado da fusão entre os ministérios dos Transportes, de Minas e Energia e das Comunicações. Dessa vez, o Ministério da Infraestrutura vai absorver somente o de Transportes.

Sobre a formação do novo governo, Bolsonaro admitiu que não vai conseguir cumprir a promessa de campanha de reduzir o número de ministérios para 15. A quantidade de Pastas pode chegar a 20.

Jair Bolsonaro espera indicar até esta quarta-feira o nome para o Ministério do Meio Ambiente. O presidente eleito disse que ainda não definiu o futuro do Ministério do Trabalho e afirmou que ainda pode indicar mais militares para o primeiro escalão. Bolsonaro também confirmou que o general Santos Cruz, indicado para a Secretaria de Governo, vai centralizar a articulação política, mas todos os ministros vão dialogar com o Congresso Nacional.

Jornal Floripa


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