Brasil: la Justicia evaluaría el hábeas corpus de Lula durante diciembre

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Habeas corpus a favor de Lula podría ser analizado en diciembre

El habeas corpus presentado por la defensa del expresidente Luiz Inácio Lula da Silva podría ser analizado en diciembre, anunció Ricardo Lewandowski, presidente de la Segunda Cámara del Supremo Tribunal Federal (STF).

Comunicó que ese recurso fue redimido este martes por el juez Edson Fachin, quien sugiere que la petición de liberar a Lula sea examinada en la sesión del 4 de diciembre próximo.

Los abogados defensores del exdirigente obrero piden que se reconozca la supuesta “pérdida de la imparcialidad” del exjuez federal Sérgio Moro.

Moro, quien condenó a Lula por supuestos actos de corrupción, invalidó su rechazo a la política y dio el sí a la invitación del presidente electo Jair Bolsonaro, de encabezar en enero el Ministerio de Justicia.

En este nuevo escenario, la defensa del ex Jefe de Estado presentó ante el STF un nuevo habeas corpus en el que piden su puesta en libertad, tras quedar en evidencia la parcialidad política de Moro.

Mediante un comunicado, los juristas explicaron que con esta acción buscan conseguir la nulidad del proceso y la libertad de su defendido.

“Lula es víctima de una verdadera cacería judicial por parte de un agente togado que utilizó indebidamente expedientes jurídicos para perseguir políticamente a un ciudadano, buscando anular, una por una, sus libertades y derechos”, indicaron.

Recalcaron que “el juez (Moro) actuó de forma política. Durante la campaña electoral mantuvo contacto con la cúpula del candidato Bolsonaro y durante ese período también estuvo frente al proceso contra Lula, quien hasta agosto lideraba las encuestas de intención de voto”, rumbo a las presidenciales de octubre último.

Cadena Gramonte


Fachin sugere que 2ª Turma julgue liberdade de Lula na próxima terça

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte, liberou para julgamento na Segunda Turma do STF o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Fachin sugeriu que o colegiado analise o habeas corpus de Lula já na próxima sessão, no próximo dia 4 de dezembro, terça-feira da semana que vem. Caberá ao presidente da Turma, ministro Ricardo Lewandowski, determinar quando a questão será decidida.

Na ação, os advogados do petista pedem que o Supremo reconheça a “perda de imparcialidade” do ex-juiz federal Sergio Moro por ele ter aceitado ser ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Assim, pedem a anulação de todos os atos de Moro no caso do tríplex do Guarujá, que levou Lula à cadeia, e em outras ações penais que miram o petista.

O ex-presidente está preso em Curitiba desde o dia 7 de abril para cumprir a pena de doze anos e um mês de prisão a que foi condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) no processo referente ao imóvel no litoral paulista. Ele foi considerado culpado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter recebido 3,7 milhões de reais em propina da OAS por meio da reserva do tríplex e da reforma na unidade.

Conforme os defensores de Lula alegam ao STF, Moro agiu “movido por interesses pessoais e estranhos à atividade jurisdicional, revelando, ainda, inimizade pessoal” com o petista na ação. “Lula está sendo vítima de verdadeira caçada judicial entabulada por um agente togado que se utilizou indevidamente de expedientes jurídicos para perseguir politicamente um cidadão”, afirma a defesa.

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