Brasil: Bolsonaro declara que quiere explotar la Amazonia junto con EEUU

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Jair Bolsonaro afirmó que quiere «explotar» la Amazonía brasileña junto a Estados Unidos

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, expresó este lunes en una entrevista a la radio Jovem Pam su deseo de «explotar» la Amazonía brasileña junto a Estados Unidos y su intención de «revisar» la demarcación de reservas indígenas en el país sudamericano.

Bolsonaro, en el poder desde el pasado 1 de enero, volvió a criticar la «industria de las demarcaciones» de tierras indígenas en Brasil y defendió que los indios y los descendientes de esclavos puedan «vender o explotar» sus tierras como «consideren mejor».

«Las demarcaciones de tierra que pueda revisar, las voy a revisar», aseguró el mandatario, quien puso en tela de juicio algunos de los informes que permitieron la delimitación de reservas indígenas en Brasil.

Una de las primeras medidas de Bolsonaro como presidente de Brasil fue transferir del Ministerio de Justicia al de Agricultura, que defiende los intereses de los grandes propietarios rurales, la responsabilidad de delimitar las reservas indígenas.

La medida fue duramente criticada por organizaciones no gubernamentales, a las que el mandatario ha acusado de «explotar y manipular» a los indios, y por la Fiscalía general de Brasil, que considera inconstitucional la política indigenista defendida por el nuevo Gobierno.

El jefe de Estado, quien el miércoles cumple 100 días en el cargo, consideró que hay una «política equivocada sobre la Amazonía» y reiteró que la «industria de las demarcaciones» de tierras indígenas iniciada en 1992, durante el Gobierno del presidente Fernando Collor de Mello, impide el desarrollo de esa región.

«El 70 % de los indios tiene nuestra cultura y quieren el desarrollo de la tierra», agregó.

Durante la entrevista, el capitán de la reserva del Ejército mencionó la riqueza mineral del estado de Roraima, fronterizo con Guyana y Venezuela, y contó que, en su visita a Estados Unidos, le trasladó al presidente Donald Trump su deseo de explotar la región amazónica de forma conjunta.

Reiteró también su intención de preservar el medioambiente en Brasil, pero no «de la forma chiíta», como se ha hecho hasta el momento, dijo.

Infobae


Bolsonaro diz que quer explorar Amazônia em parceria com os Estados Unidos

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nessa segunda-feira (8), em entrevista à rádio Jovem Pan, que propôs ao presidente dos Estados Unidos, Donaldo Trump, uma parceria para a exploração da Amazônia. O governante brasileiro defendeu também projetos de desenvolvimento focados na região.

«Você pega Roraima, lá em baixo da terra tem uma tabela periódica, não podemos perder isso. Quando estive agora com o Trump, conversei com ele, entre outras coisas, que quero abrir para ele explorar a região amazônica, em parceria. Como está, vamos perder a Amazônia. Aquela área é vital para o mundo, é uma área importantíssima», disse.

Ao ser questionado pelo jornalista Augusto Nunes sobre o que queria dizer com perder a Amazônia, Bolsonaro alegou que a ONU discute com indígenas a possibilidade de se criar novos países no Brasil. Ele também acusou uma minoria dentro da Fundação Nacional do Índio (Funai) de impedir o desenvolvimento da região para «ganhar dinheiro em cima dos indígenas».

«A própria ONU discute com povos indígenas países aqui dentro, isso pode vir acontecer. Sim, na questão do clima, até em questões subjetivas que estariam fora dessa questão, porque tem a questão do triplo A, que é uma grande faixa que vem de Andes, Amazônia e Atlântico. A área equivale a 136 milhões de hectares e tem um corredor de 50 km (comprimento) a 150 km (largura), que passa na calha do Amazônia. Pela manobra, podemos perder toda a região Norte. O pessoal da Amazõnia, do norte da Amazônia, do Samuel (sic, refere-se a São Gabriel) da Cachoeira, próprio Manaus, que não cresceria, e Roraima. Estariam isolados do resto do mundo», comentou o presidente.

Durante a entrevista, Bolsonaro também afirmou que pretende rever todas as demarcações índigenas que puder. «Para você hoje em dia fazer um linhão de Manaus para Roraima, que chama de Linhão de Tucuruí, você tem problemas com reservas indígenas. Os índios querem, entre outras coisas, pelo o que estou sabendo, estão nos ultimando isso aí, que se pague por royalties pela linha de transmissão de energia. Eu topo pagar o royalties sem problema nenhum. Mas é uma situação que atrapalha grande parte dos próprios índios», destacou.

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