Incendios en la Amazonía: Bolsonaro agradece a Trump por defender a Brasil en el G7

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Bolsonaro le agradece a Trump por la «defensa que hizo de Brasil en el G7»

El Presidente brasileño, Jair Bolsonaro, agradeció este jueves al mandatario estadounidense, Donald Trump, la “defensa que hizo de Brasil” durante la cita del G7 en Francia, que entre otros puntos analizó los incendios desatados en la Amazonía.

“Agradezco a Trump por la defensa que hizo de Brasil en el encuentro del G7”, declaró Bolsonaro durante la presentación de un plan de seguridad ciudadana, así como también valoró el trabajo de las Fuerzas Armadas brasileñas en el combate a los incendios en la región amazónica.

La decisión del Presidente francés, Emmanuel Macron, de llevar a la mesa del G7 la situación en el mayor pulmón vegetal del planeta y su amenaza de retirar su apoyo al acuerdo comercial entre la Unión Europea (UE) y el Mercosur por los incendios y la supuesta falta de compromiso de Bolsonaro con el medio ambiente, derivó en duros intercambios verbales con Bolsonaro, quien llegó a tachar al líder galo de “colonialista”.

Al concluir la reunión del G7, en la ciudad francesa de Biarritz, Macron anunció que las mayores potenciales mundiales habían acordado una ayuda de 20 millones de dólares para reforzar el combate al fuego en los países amazónicos.

En el caso de Brasil, Bolsonaro condicionó la aceptación de esa ayuda financiera a que Macron se retractase de los “insultos” que, en su opinión, le dirigió en los últimos días, lo cual hasta hoy no ha ocurrido.

El agradecimiento público manifestado por Bolsonaro a Trump este jueves sigue a una declaración del Gobierno de Estados Unidos, que la víspera aclaró que no estuvo de acuerdo con la aprobación de la ayuda financiera para los países amazónicos.

“No estuvimos de acuerdo con la iniciativa del G7 que no incluyó consultas con Jair Bolsonaro“, afirmó en Twitter el portavoz del Consejo de Seguridad Nacional de la Casa Blanca, Garrett Marquis.

El funcionario añadió que “la manera más constructiva de ayudar a los esfuerzos en marcha de Brasil es en coordinación con el Gobierno brasileño” y aseguró que Estados Unidos “está listo para ayudar a Brasil en su combate a los fuegos en la Amazonía”.

Esta misma semana, Trump ya había celebrado la gestión de Brasil para contener los incendios forestales en la Amazonía y alabado lo que calificó de “gran trabajo” de Bolsonaro al frente del Gobierno.

“He llegado a conocer bien al presidente Bolsonaro en nuestros tratos con Brasil. Está trabajando muy duro en los incendios de la Amazonía y en todos los aspectos está haciendo un gran trabajo para la gente de Brasil”, consideró Trump en su cuenta de Twitter.

La Tercera


Bolsonaro agradece a Trump por defender Brasil durante cúpula do G7

O presidente Jair Bolsonaro agradeceu nesta quinta-feira ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por defender o Brasil durante a cúpula do G7, que discutiu, entre outros assuntos, os incêndios registrados na Amazônia.

“Agradeço a Trump pela defesa que fez do Brasil no encontro do G7”, disse Bolsonaro durante a apresentação do projeto “Em Frente Brasil”, pacote de medidas de combate à criminalidade violenta elaborado pelo ministro de Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

A decisão do presidente da França, Emmanuel Macron, anfitrião da cúpula do G7, de colocar a situação da Amazônia em discussão no grupo e de ameaçar retirar apoio do acordo comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul abriu uma crise diplomática com o Brasil.

Bolsonaro chamou as declarações iniciais de Macron sobre o caso de “colonialismo”, acusou o presidente francês de oportunismo e depois ofendeu a primeira-dama do país, Brigitte Macron, em resposta a uma postagem feita por um internauta no Facebook.

Macron chamou Bolsonaro de mentiroso por não cumprir os compromissos ambientais assumidos por ele em um encontro entre os dois na cúpula do G20, lamentou a postura do presidente brasileiro e, em resposta à ofensa a Brigitte, disse esperar que o país tenha logo um presidente à altura de ocupar o Palácio do Planalto.

Durante a cúpula do G7, Macron anunciou que o grupo, formado pelos países mais ricos do mundo, havia decidido enviar US$ 20 milhões em ajuda para combater os incêndios na Amazônia. Bolsonaro, então, condicionou aceitar o auxílio a um pedido de desculpas do presidente francês, o que não ocorreu.

Ontem, o governo dos Estados Unidos esclareceu que não concordou com a ajuda oferecida pelo G7 aos países da região amazônica.

“Não concordamos com a iniciativa do G7 que não incluiu consultas com (o presidente) Jair Bolsonaro. A forma mais construtiva de auxiliar os esforços em andamento do Brasil é em coordenação com o governo brasileiro”, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Garrett Marquis, em mensagem postada no Twitter.

No início da semana, Trump já tinha elogiado Bolsonaro pela resposta dada aos incêndios na Amazônia.

“Cheguei a conhecer bem o presidente Bolsonaro nas nossas relações com o Brasil. Ele está trabalhando muito duro nos incêndios da Amazônia e, em todos os aspectos, está fazendo um grande trabalho para as pessoas do Brasil”, disse Trump na mesma rede social.

Exame


Bolsonaro chama ajuda do G7 de esmola

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) chamou de esmola a ajuda de US$ 20 milhões de dólares (R$ 83 milhões) oferecidos pelos países doG7 e anunciada pelo presidente da França, Emmanuel Macron.
“Tivemos um encontro na terça-feira (27) com os governadores da região amazônica. E ali só um falou em dinheiro, aquela esmola oferecida pelo Macron. O Brasil vale muito mais do que US$ 20 milhões”, declarou Bolsonaro, em sua live transmitida nas redes sociais.

O anúncio do auxílio foi feito nesta segunda-feira (26) por Macron, que tem antagonizado o presidente Bolsonaro na crise diplomática aberta com a onda de incêndios na Amazônia.

Apesar do embate sobre o dinheiro do G7, o Brasil aceitou ajuda internacional de outros parceiros. Entre elas, um auxílio de 10 milhões de libras (cerca de R$ 50,6 milhões) proposto pelo Reino Unido.

Já o Chile e o Equador aceitaram contribuir com aeronaves e especializadas em combate a incêndios.
A reunião mencionada por Bolsonaro com os governadores ocorreu na terça-feira, no Palácio do Planalto.

Apesar da fala de Bolsonaro de que apenas um dos presentes levantou a questão dos recursos oferecidos pelo G7, os governadores do Pará (Helder Barbalho), de Roraima (Antonio Denarium) e do Amazonas (Wilson Lima) defenderam publicamente que o governo aceite o auxílio.

Na live, Bolsonaro voltou a argumentar que países estrangeiros estão “comprando o Brasil à prestação”.

Blog da Cidadania


Se derrubarmos mais 5% da Amazônia ela pode se tornar uma savana, avalia especialista

As recentes queimadas na Amazônia colocaram o país em alerta. Persistindo o alto índice de desmatamento e os usos criminosos da terra, a maior floresta tropical do planeta poderá entrar em colapso, afetando o clima de todo o planeta.

Para entender o que está acontecendo com a região mais rica em fauna e flora de todo o mundo, o Brasil de Fato entrevistou o professor do Departamento de Economia da FEA-USP, Ricardo Abramovay, que inicia a série “Floresta em Perigo”.

Serão três vídeos abordando os temas do desmatamento, da economia de dados agregados às produções no campo, da ciência no Brasil e os conflitos internacionais que o país têm se envolvido, por conta da floresta.

Para Abramovay, a conivência do governo federal com as queimadas e o desmatamento, estão na ponta de lança de um processo, que pode levar a floresta ao estado de savanização, quando suas características se alteram e seu aspecto se torna parecido ao cerrado brasileiro, levando ao desaparecimento de espécies da fauna e da flora locais.

“Cada vez que ocorrem ações destrutivas dessa natureza, o governo passa a mão na cabeça e diz: ‘esses são os heróis do crescimento do Brasil’. Com esses heróis, o Brasil vai cada vez mais para trás”.

Abramovay, que também integra o Conselho Diretor do Imazon, instituto que monitora a Amazônia e estimula a conservação do território, lembra que a destruição da floresta não atende, sequer, a riqueza, a prosperidade e o combate à pobreza, mas sim “uma apropriação imediata, para produzir gado, que nem serve, na maior parte das vezes, para grãos, e cujos os rendimentos econômicos são extremamente baixos, mas os rendimentos patrimoniais podem ser altos”.

Brasil de Fato

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