Brasil: más de 12 mil profesionales de la salud contagiados y casi 300 fallecidos

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Casi 300 enfermeros han fallecido por Covid-19 en Brasil

Según un informe de la organización gremial de enfermería de Brasil, han muerto unos 295 profesionales de ese campo, de unos 12.391 que han resultado positivos a la Covid-19 en Brasil, desde el inicio de la pandemia en ese país.

Las cifras apuntan que casi 27.000 profesionales de la enfermería fueron retirados del servicio, por razones diversas desde el comienzo de la crisis sanitaria en marzo.

El gremio señala que «una estadística es cierta: en el área de enfermería, la tasa de contaminación es tres veces mayor que la de los médicos».

La organización gremial apuntó además que en el estado de Sao Paulo, epicentro de la pandemia en el país, se han registrado 48 fallecidos entre el personal calificado de enfermería. Le sigue Río de Janeiro, con otros 41.

Aunque, «con la velocidad a la que se propaga el virus, no es posible decir dónde o cómo se infectaron», más de la mitad (57,6 por ciento) de los profesionales de la salud infectados con la Covid-19 se encuentran en la categoría de enfermero o asistente de enfermería.

Las causas son múltiples. Aunque de acuerdo con la directora general de la Unión de Enfermeras de Minas Gerais (en el sureste del país), Carolina Brito, algunas de ellas habría que buscarlas en el hecho de que las enfermeras están «al lado de la cama del paciente, brindando asistencia las 24 horas. Especialmente los técnicos, porque ellos son los que realizan la higiene y dan el medicamento durante todo el día».

De igual manera, la dirigente afirmó que enviará notificaciones a los ayuntamientos locales para intensificar la realización de pruebas PCR entre los profesionales de la enfermería con o sin síntomas.

«Ya existe una acción ganada por el Consejo Federal de Enfermería, que requiere que todos los profesionales sean evaluados. Lo que vamos a hacer es presionar para que los hospitales cumplan», puntualizó.

Según el gremio, las enfermeras enfrentan un desafío de sobrecarga de trabajo, que puede contribuir a los altos niveles de contaminación entre ellas. «La enfermería ya había estado trabajando con una dimensión errónea. Ahora, con el aumento de la atención de urgencias,  aumenta el riesgo», destacaron.

Brasil es el segundo país del mundo en número de infectados y fallecidos por la Covid-19.

teleSUR


Mais de 67 mil: Brasil registra recorde de novos casos da covid-19 em 24 horas

Entre terça (21) e quarta-feira (22), o Brasil registrou 67.860 novos casos da covid-19, de acordo com dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass). O número é o maior já observado desde que o vírus foi detectado pela primeira vez no país, em fevereiro. Com isso, o total de pessoas que contraíram a doença chega a 2.227.514. Em junho, os dados brasileiros em 24 horas chegaram a ser os mais expressivos do mundo algumas vezes.

Agora, o único país do mundo que apresentou cenários mais críticos no período de um dia foi os Estados Unidos, que na quinta-feira passada (17) registraram mais de 77 mil casos. Os dois países são os que mais apresentam números absolutos de casos e mortes. Junto com os indianos, brasileiros e americanos representam quase metade de todos infectados registrados globalmente.

No Brasil, o número de mortes também continua crescendo em patamares preocupantes. De terça (21) para quarta-feira (22), foram confirmados 1.284 novos óbitos. O total de casos fatais está em 82.771. A taxa de letalidade é de 3,7%. Se a tendência diária de crescimento continuar, o país terá mais uma semana com registros superiores a 7 mil.

Contágio fora de controle

Segundo Imperial College de Londres, que analisa a propagação do vírus em diversas nações, o coronavírus está fora de controle no Brasil há quatro meses. A chamada RT (velocidade de contágio por período) do país está em 1,01. Isso significa que cada 100 brasileiros infectados propagam a doença para outras 101 pessoas. A velocidade de contágio no Brasil é a quarta pior da América do Sul. Só estão em situação mais preocupante  Argentina, Colômbia e Peru.

Com base nos números oficiais de óbitos, a instituição calcula que o Brasil tem conseguido reportar 49,4% dos casos. Ainda que essa subnotificação seja alta, o cenário é melhor do que o registrado em meses anteriores. Já houve períodos em que a avaliação era de que apenas 10% dos infectados apareciam nos registros.

O que é o novo coronavírus?

Trata-se de uma extensa família de vírus causadores de doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em humanos, os vários tipos de vírus podem provocar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns, como a síndrome respiratório do Oriente Médio (MERS), a crises mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.

Como ajudar quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

Brasil de Fato


Brasil entra na segunda onda da Covid-19 sem ter combatido a primeira

As internações de pacientes com problemas respiratórios voltaram a subir de forma em estados que vinham registrando queda consistente, indicam dados da Fiocruz. O Amapá, o Maranhão, o Ceará e o Rio de Janeiro dão sinais de que pode estar começando uma segunda onda da Covid-19.

O Amapá registrou o pico de internações entre 3 e 9 de maio – foram 65 casos naquela semana. Depois, houve uma queda de 46% e chegou a 35 casos. Agora, voltou a subir, para 59.

O Maranhão registrou 378 casos na semana de pico, caiu para 150. E agora voltou a subir, para 167 internações. O Ceará passou de 2.048 casos para 813 e registrou 871 na semana passada. Já o Rio chegou a 2.844 internações em sua pior semana, baixou 60%, para 1.154, e voltou a 1.367 entre 12 e 18 de julho.

As informações são da jornalista Mônica Bergamo, a partir dos dados compilados pela Fiocruz. A dúvida é se a subida dos casos de infecção pelo novo coronavírus se deve à retomada econômica, à interiorização dos casos ou se são as duas coisas combinadas.

Brasil 247


Bolsonaro gastou apenas 29% da verba contra a covid-19, afirma TCU

O ministério da Saúde, do governo Jair Bolsonaro, gastou apenas 29% da verba emergencial prevista para o combate da covid-19. Em março, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a existência da pandemia, o governo federal criou uma dotação orçamentária específica, comprometendo-se a investir R$ 38,9 bilhões para conter a doença.

Até 25 de julho, data da elaboração do relatório, quando o Brasil acumulava 54.971 mortos pela covid-19, somente R$ 11,4 bilhões foram gastos, efetivamente. É o que aponta um levantamento elaborado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), publicado pelo jornal Folha de S.Paulo, nesta quarta-feira (22).

Esse valor inclui tanto os gastos diretos do ministério, quanto as verbas enviadas para estados e municípios. Destes últimos, somente 39% chegaram aos governos estaduais. E apenas 36% às prefeituras.

Sem comando

A lentidão na execução dos gastos no combate à covid-19, para além do negacionismo do próprio presidente Jair Bolsonaro, pode ser atribuída às constantes trocas de comando no ministério da Saúde. Mas, depois da segunda troca, o general Eduardo Pazuello, nomeado como interino, vem se notabilizando pela inoperância à frente da pasta.

Pesquisa Vox Populi divulgada na semana passada aponta, inclusive, a maioria esmagadora (82%) da população contra a permanência de um militar no comando da Saúde, em meio à pandemia.

Nem planejamento

Além disso, o relatório do tribunal destaca que os estados do Pará e Rio de Janeiro, que respectivamente registravam a 2ª e a 3ª maior taxa de mortalidade pela covid-19, estavam entre as três unidades da federação que menos receberam repasses da União.

O TCU apontou, ainda, que cronograma das empresas contratadas pelo governo previa a entrega de 7.070 unidades até junho. Até 15 de julho, no entanto, foram entregues 4.857 respiradores, 68,7% do total prometido.

Questionada pelo Ministério Público Federal (MPF), e pelo próprio TCU, a área da Saúde não respondeu sobre o ritmo de aplicação das verbas de combate à covid-19. Ademais, não informou se existe estudos para embasar a distribuição dos recursos federais entre Estados e municípios.

Em resposta à reportagem da Folha, o ministério da Saúde informou que, até o momento, foram comprometidos com ações relacionadas à covid-19 R$ 26,4 bilhões. Destes, R$ 17,6 bilhões foram efetivamente pagos por meio de transferências a estados e municípios.

Rede Brasil Atual


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