Brasil | Otra masiva protesta para exigir el juicio político a Bolsonaro por el manejo de la pandemia

Foto: MARX VASCONCELOS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Masivas protestas contra Bolsonaro: piden juicio político en su peor momento de popularidad

Los brasileños tomaron hoy las calles de distintos puntos del país bajo el lema «Fora Bolsonaro» (Fuera Bolsonaro) para exigir que se le realice un juicio político al actual mandatario de Brasil, Jair Bolsonaro, a raíz de su gestión de la pandemia en el país vecino.

La popularidad del presidente brasileño se encuentra en su punto más bajo desde su asunción a principios del 2019 debido a su manejo de la pandemia del coronavirus que posó a Brasil en el tercer puesto de las países con más casos con 19,6 millones de positivos y 548.340 muertes al día de hoy. Este sábado también se registró un nuevo récord diario de contagios con 109.000 casos nuevos.

Este es el cuarto día de movilizaciones masivas en el país convocadas por partidos políticos de izquierda, sindicatos y movimientos sociales que insisten con el «impeachment» de su mandatario, quién actualmente está siendo investigado por la Fiscalía por no denunciar sospechas de irregularidades en la negociación de vacunas contra el coronavirus.

Se convocaron más de 400 marchas en todo el país y ya cinco capitales de estados, entre las que destacan Río de Janeiro, Recife y Belén, observaron protestas en sus calles. Por la tarde se esperan manifestaciones en otras capitales tales como San Pablo, generalmente la zona que más gente agrupa, y Brasilia.

Los manifestantes, generalmente vestidos de rojo y utilizando barbijo, portaban pancartas en las que se podía leer el clásico «Fora Bolsonaro» junto a otras frases como «Fuera corrupto criminal», «Nadie aguanta más y «Las revoluciones son imposibles hasta que se vuelven inevitables», según AFP.

Las principales críticas hacia el mandatario brasileño giran en torno a la tardía campaña de vacunación contra el coronavirus y el aumento del desempleo, además del pedido por un aumento en la asistencia social para los sectores más vulnerables.

Otras críticas hacia Bolsonaro, reflejadas también en estas movilizaciones, incluyen el enojo por su discurso a favor de la explotación de las áreas protegidas de la Amazonía, sus políticas sobre armas en Brasil y programa de privatizaciones que ya se encuentra en marcha.

Frente a esto, la popularidad del presidente del país vecino se encuentra en su nivel más bajo desde su asunción: un 24% según los mismos sondeos que indican que su rival más poderoso, el histórico ex presidente Lula Da Silva; junto a su Partido de los Trabajadores (PT), tienen una gran chance de derrotar a Bolsonaro -quién ya apunta a una reelección- en los comicios presidenciales del 2022.

Justamente, el PT resulta hoy uno de los grandes propulsores de las protestas en Brasil a raíz del «superpedido de impeachment» que la oposición presentó ante la Cámara de Diputados a fines de junio: este condensa más de 20 acusaciones distintas contra Bolsonaro.

Sin embargo, por lo pronto el mandatario cuenta con apoyo suficiente en el Congreso para bloquear estas iniciativas de juicio político: su principal aliado es Arthur Lira, el presidente de la Cámara de Diputados, es decir, quien debe dar curso a este tipo de demandas

El Cronista


Atos contra Bolsonaro são registrados em todas capitais

Protestos contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram registrados neste sábado (24) em todas as capitais brasileiras e em cidades do interior. Manifestantes pediram o impeachment do presidente e defenderam a vacinação contra a Covid-19.

A maioria dos protestos aconteceu de maneira pacífica, mas houve confronto entre manifestantes e policiais militares já perto da dispersão em São Paulo, onde ocorreu a maior manifestação.

Bolsonaro, que sempre enfrentou resistência de alas progressistas, viu sua popularidade cair no decorrer do último ano. O mais recente levantamento do Instituto Datafolha, divulgado no dia 8 de julho, mostrou que a reprovação de seu governo subiu de 45% para 51% — é a maior desde o início do mandato, em janeiro de 2019.

O mandatário também é criticado pela forma com que o governo federal vem lidando com a pandemia de Covid-19, que culminou na morte de mais de 549 mil brasileiros até o momento.

Desde o final de abril, quando iniciou os trabalhos, a CPI da Pandemia partiu da premissa de apurar as ações e omissões do governo no combate à Covid-19 para uma série de novas frentes de investigação. As novas suspeitas incluem possíveis irregularidades na compra de vacinas e a denúncia de um suposto crime de prevaricação pelo presidente.

Os protestos deste sábado aconteceram três semanas após as últimas manifestações contra Bolsonaro. Esta foi a quarta vez em que ocorreram protestos coordenados contra o governo federal em várias cidades brasileiras.

Os organizadores dizem ter registrado um aumento no número de atos nos estados após a ameaça do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, de que não haverá eleições caso o voto impresso não seja adotado no país. A ameaça foi publicada pelo jornal «O Estado de S. Paulo» e confirmada pela CNN.

A decisão do presidente de entregar o comando da Casa Civil para o senador Ciro Nogueira (PP-PI), principal expoente do Centrão, também impulsionou o movimento, segundo a organização.

Ao todo, os organizadores contabilizaram 426 eventos marcados em todo o país. O recorde, até agora, foi no dia 19 de junho, com 457 atos registrados.

São Paulo

O início da manifestação em São Paulo contra o presidente Bolsonaro foi às 15h em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista, região central da cidade. Por volta das 16h, já era possível ver milhares de pessoas concentradas em frente ao museu.

Segundo os organizadores, o protesto na avenida Paulista foi acompanhado por 11 carros de som distribuídos pela avenida.

No fim dos protestos em São Paulo, por volta das 18h15, policiais militares abordaram manifestantes na rua da Consolação, na altura da estação do metrô Higienópolis-Mackenzie, no centro de São Paulo, onde ocorria a dispersão. Até então, o ato ocorria de forma pacífica.

Segundo o repórter da CNN Bruno Oliveira, que acompanhou o ocorrido, alguns manifestantes depredaram uma proteção de alumínio instalada em frente a uma loja de carros. Os ataques foram reportados à Polícia Militar por outros integrantes da manifestação, e a PM agiu para reprimir a depredação.

Alguns dos manifestantes atiraram pedras nos policiais, que revidaram com bombas de gás lacrimogêneo.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado de São Paulo disse que foram depredados também uma agência bancária e um ponto de ônibus, além de ter havido «tentativas de vandalizar outros estabelecimentos». A SSP citou também o «lançamento de objetos» contra os policiais.

Segundo a Secretaria, a PM paulista «utilizou técnicas de controle de multidão». Não houve registro de feridos.

Para tentar evitar atos violentos, os organizadores decidiram abreviar as falas nos carros de som e antecipar a caminhada entre a avenida Paulista e Praça Roosevelt. Nos últimos protestos contra Bolsonaro em São Paulo, alguns indivíduos também depredaram agências bancárias e incendiaram lixeiras.

Rio de Janeiro
Na capital do Rio de Janeiro, os manifestantes se reuniram por volta das 10h no Monumento Zumbi dos Palmares, no centro da cidade. Eles seguiram caminhando pela avenida Presidente Vargas em direção à Candelária. O grupo pedia a saída de Jair Bolsonaro do cargo de presidente. Segundo a Polícia Militar, as manifestações foram pacíficas e não houve registros de prisão ou apreensão.

Goiânia
Em Goiânia, os manifestantes se reuniram por volta das 9h na Praça do Trabalhador, no centro da cidade. Com cartazes e palavras de ordem, pediram a saída do presidente Jair Bolsonaro, reivindicaram mais vacinas para a população e lembraram o número de mortes pela Covid-19 no Brasil.

Também houve manifestações contrárias à proposta de reforma administrativa e contra a privatização dos Correios.

Houve manifestações de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por parte de alguns integrantes do ato. Segundo os organizadores, todos foram orientados a usar máscara de proteção e álcool gel. O distanciamento também foi recomendado, mas descumprido em muitos momentos.

As principais ruas do centro de Goiânia, foram percorridas em passeata e em carreata. De acordo com a Polícia Militar do estado, nenhuma ocorrência foi registrada.

Belo Horizonte
Na capital mineira, os manifestantes começaram a se reunir por volta das 13h30 na Praça da Liberdade, na região centro-sul da cidade. Carregavam cartazes, faixas e bandeiras de movimentos sociais e pediram que Jair Bolsonaro deixe o carto de presidente.

Outras pautas apresentadas nas manifestações foram a ampliação da vacinação contra a Covid-19 e a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). O protesto percorreu 2,5 quilômetros por vários pontos importantes de Belo Horizonte, como as avenidas Brasil e Afonso Pena.

A dispersão ocorreu por volta das 17h30. Segundo a Polícia Militar, não houve ocorrências durante a manifestação.

Salvador
Em Salvador, os manifestantes se reuniram na Praça do Campo Grande, centro da cidade, às 9h30. Por volta das 10h, o grupo seguiu em passeata em direção à Praça Municipal. Entre as principais reivindicações estiveram o impeachment de Bolsonaro, a aceleração da vacinação contra a Covid-19, a volta do auxílio emergencial no valor de R$ 600 e a defesa da agricultura familiar.

Porto Velho
Em Porto Velho manifestantes se reuniram às 8h30 na Praça do Céu, na zona leste da cidade

Recife
Na capital pernambucana, manifestantes protestaram contra o presidente Jair Bolsonaro em ruas do centro da cidade. Eles se reuniram às 10h na Praça do Derby e seguiram para a Avenida Conde da Boa Vista.

Belém
Protestos também foram registrados em Belém. Segundo informações dos organizadores, pelo menos 1,5 mil pessoas se reuniram na Praça da República e marcharam pela Avenida Nazaré pedindo vacinação contra a Covid-19 e defesa de instituições públicas.

A PM do Pará afirmou que acompanhou a manifestação e que não houve tumultos ou prisões durante o evento, encerrado por volta do meio-dia. A PM estimou que 800 pessoas participação do protesto em Belém.

CNN Brasil


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