Brasil | Congreso promulga reforma tributaria entre valoraciones y críticas

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Congreso Nacional de Brasil promulgó reforma tributaria

El Congreso Nacional de Brasil promulgó hoy, con la presencia del presidente Luiz Inácio Lula da Silva, la reforma tributaria, aprobada la semana pasada luego de más de tres décadas de debates legislativos.

«Independientemente de la postura política de cada uno, independientemente del partido de cada uno, este Congreso Nacional, cada vez que tuvo que mostrar compromiso con el pueblo brasileño, él mostró. Cuando fue desafiado, él mostró», afirmó Lula al discursar en la sesión.

Consideró que «con derecha, izquierda, con centro o cualquier otra cosa, mujeres y hombres, negros y blancos, este Congreso, le guste o no al presidente, es la cara de la sociedad brasileña que votó en las elecciones de 2022».

Aclaró además que no es obligación de los senadores y diputados concordar con las proposiciones del Ejecutivo. «Su obligación es estudiar, debatir, votar en contra o a favor, pero siempre teniendo en cuenta que el resultado final de nuestra acción es hacer que el pueblo brasileño viva mejor», razonó.

Con la reforma se oficializó la creación de un nuevo sistema de impuestos en el gigante sudamericano.

Junto a Lula estuvieron en la sesión los titulares de la Cámara de Diputados, Arthur Lira, y del Senado Federal, Rodrigo Pacheco.

La ceremonia contó también con la presencia del vicepresidente Geraldo Alckmin y del presidente del Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso.

El 15 de diciembre, la Cámara baja aprobó el texto que se discutió desde el comienzo del año y era una de las prioridades de la agenda económica del Gobierno.

La propuesta recibió en la primera vuelta 371 votos a favor y 121 en contra. En la segunda, el marcador fue de 365 a 118 por la aprobación de la materia. Eran necesarios 308 votos para el asentimiento del contenido.

En líneas generales, el texto de la reforma tributaria prevé que todos los productos y servicios vendidos en el país tendrán un impuesto federal unificado.

Actualmente, Brasil tiene cinco tributos, los cuales serán reemplazados por dos Impuestos sobre Valor Agregado (IVAs), uno federal y otro de gestión compartida entre estados y municipios.

Uno de los principales puntos de la reforma es eximir de tributos la canasta básica nacional y 13 sectores tendrán gravámenes reducidos con relación a los demás, como el de educación, salud y transporte colectivo.

Esta es solo la primera parte del cambio. La tributación de la renta será objeto de una segunda etapa.

Blanco de reivindicaciones antiguas, el debate de la reforma tributaria ganó fuerza este año, con el interés del equipo económico del Gobierno de Lula y el foco principal en los impuestos al consumo.

Prensa Libre


Congresso promulga Reforma Tributária em sessão com Lula e Haddad

Depois de cerca de 40 anos de discussões, o Congresso Nacional finalmente promulgou nesta quarta-feira (20) a Emenda Constitucional da Reforma Tributária. A reforma simplifica a cobrança de impostos sobre o consumo no país e era uma prioridade do novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Lula esteve na sessão solene de promulgação da reforma, na Câmara dos Deputados. A sessão foi presidida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), ministros como Fernando Haddad (PT), da Fazenda, também participaram do ato.

O plenário da Câmara estava lotado. Autoridades que discursaram elogiaram o trabalho do Congresso para a reforma. Falaram também sobre a necessidade do fim da polarização política do país em prol do avanço de agendas de Estado.

Apesar disso, Lula discursou sob vaias de alguns parlamentares e aclamado por outros. Lira também foi vaiado e interrompeu seu discurso para pedir respeito a todos os presentes na sessão, inclusive a ele.

Lula, logo após Lira, disse que os parlamentares não precisam gostar dele. Precisam, sim, analisar projetos que são importantes para o país. Afirmou ainda que, no caso da Reforma Tributária, isso foi realizado a contento. “O Congresso, quando foi provocado, mostrou que está a favor do Brasil.»

Haddad também elogiou o Congresso e disse que a reforma criará um ambiente de negócios mais justo para o Brasil. Segundo ele, a uniformização sobre a cobrança de tributos no país eliminará brechas para que empresários burlem o sistema de arrecadação, colocando todas as empresas em pé de igualdade.

Haddad falou sobre críticas à reforma. Lembrou que alguns economistas consideram que o texto tem falhas. Ressaltou, porém, que essa é a primeira reforma tributária que o Brasil consegue fazer sob um regime democrático. Só por isso, ela já pode ser considerada perfeita. “É perfeita porque todos foram ouvidos. É perfeita também porque é humilde e prevê revisões periódicas, de cinco em cinco anos.”

A ministra Simone Tebet (MDB), do Planejamento, afirmou que a reforma promulgada vai favorecer a indústria nacional. Por isso, vai estimular a geração de empregos, reduzir a pobreza e a desigualdade social no país.

Que reforma é essa?

A reforma tributária prevê mudanças principalmente em impostos sobre consumo. Ela substitui o IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS por uma Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que será gerida pela União, e um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), gerido pelos estados e municípios.

A reforma também prevê a criação de fundos para compensar estados e municípios que percam parte de sua arrecadação durante o processo de transição para o novo sistema tributário.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da reforma no Senado, disse que a reforma é “ótima porque foi viável”. Já o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da proposta na Câmara, disse que a aprovação do texto chegou a ser considerada impossível. Mas o impossível foi viabilizado com muita boa vontade política.

“A reforma tributária promulgada hoje não nasceu de um ato autoritário de um Poder ou da vontade de um governo. E sim de uma intensa negociação política, de um diálogo permanente entre nós, parlamentares, com diversos setores da sociedade brasileira”, acrescentou Artur Lira.

Brasil de Fato

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